Bom dia, boa tarde, boa noite. Seja muito bem-vindo(a) à nova edição da G4 News, a newsletter informativa do G4 Educação. Final de semana quase chegando e estamos sempre prontos para oferecer uma grande variedade de dicas e sugestões úteis para você. Como sempre, obrigado por nos acompanhar e esperamos que você aproveite muito.
Na newsletter de hoje:
— Guilherme Canineo
Esse é o desejo de muitos colaboradores. Segundo um estudo da EY, 93% dos funcionários entrevistados disseram que “trabalhar internacionalmente seria uma experiência transformadora”. Outros benefícios citados incluem a obtenção de uma mentalidade global, desenvolvimento de carreira e intercâmbio cultural.
Do ponto de vista da empresa, isso apresenta uma oportunidade de não apenas reter como também “cultivar o crescimento pessoal e profissional de um colaborador”.
Além disso, a realocação de colaboradores é muitas vezes crucial para preencher necessidades locais. Inclusive, o “EY 2023 Mobility Reimagined Survey” pontuou que 90% dos funcionários aceitariam se mudar sem suas famílias para atender a uma necessidade comercial, desde que seja por um período curto.
Quais funções são mais propensas a essa mobilidade? De acordo com o estudo, colaboradores com um foco mais operacional (54%) vs. os que possuem um enfoque mais estratégico (46%). Entre os setores onde a discrepância é maior estão manufatura avançada e energia e serviços.
No entanto, para que essa mobilidade – regional ou internacional – aconteça da maneira correta, as companhias necessitam realizar uma transformação organizacional na parte estrutural, processual e tecnológica.
Falando em tecnologia. As mudanças tecnológicas que presenciamos nos últimos anos e os constantes avanços transformaram a experiência para esses colaboradores realocados em outras regiões e/ou países, tornando-os mais preparados para evitarem riscos e permitindo um aumento em sua produtividade e engajamento durante essa jornada.
Ainda assim, organizações devem se preparar para enfrentar potenciais problemas de segurança física ou cibernética que seus colaboradores possam vir a ter, além de “saber a extensão da exposição a riscos fiscais, imigratórios ou regulatórios”. De fato, cibersegurança e privacidade de dados é onde os funcionários sentem que suas empresas têm planos menos desenvolvidos para gerenciar tais riscos.
Visão panorâmica. Nas palavras de Joost Smits, EY Global Mobility Leader, “uma política de mobilidade bem implementada e direcionada pode ser um divisor de águas para a estratégia de talentos de uma empresa, apoiando a retenção, incentivando a inclusão e, ao mesmo tempo, abordando as lacunas de habilidades, oferecendo aos funcionários oportunidades de movimentação interna.”
Essa deve ser uma das estratégias adotadas este ano pela brasileira M. Dias Branco, dona de marcas como Adria e Piraquê. Em 2022, a empresa teve um faturamento recorde de R$ 10 bilhões (29,6% a mais do que 2021) e um EBITDA de R$ 900.000 (31,7% maior que o ano anterior), este último representando um ganho importante em rentabilidade.
Nem tudo são flores. Ainda assim, o lucro líquido da empresa (R$ 481,1 milhões) em 2022 teve uma queda de 4,6% comparado a 2021. Segundo o CFO Gustavo Lopes Theodizio, o volume de vendas teve um crescimento de apenas 1% nesse período e o preço dos produtos ficou mais elevado por conta de “aumentos do preço do trigo e do óleo de palma”.
Agora sim falemos de crescimento. A categoria de produtos premium, impulsionados por Latinex e Piraquê, foi responsável por apenas 3,4% do faturamento total em 2022. Para este ano, a ideia é que esse percentual cresça ainda mais, começando com a consolidação da Jasmine Alimentos – comprada pela empresa em 2022.
E essa estratégia, de acordo com o executivo, será semelhante ao que foi feito com a Piraquê em 2022, quando a marca de biscoitos aumentou sua presença nas regiões Norte e Nordeste. O resultado: uma receita 36% maior em relação a 2021, tornando-se a 2ª dentro do portfólio da M. Dias Branco.
Além de Piraquê e Jasmine, a empresa planeja lançamentos de alto valor agregado para as tradicionais Vitarella e Adria e a diversificação de receita em moeda estrangeira através da marca uruguaia Las Acacias, uma das três principais marcas de massa do país e adquirida pela M. Dias Branco em outubro de 2021.
Visão panorâmica. Apesar da empresa não fechar as portas para novas aquisições, ela vê isso como algo pouco provável no curto e médio prazo “enquanto os juros estiverem no patamar atual”. Para 2023, o foco será com o portfólio atual, especialmente para gerar ainda mais caixa e rentabilidade.
Número do dia: 54%. Esse é o percentual da geração Alpha (crianças entre 0 e 9 anos) que têm seus próprios tablets, enquanto 84% moram em casas com ao menos um console de videogame. Ou seja, as “telas” são presença constante, segundo o estudo “A Brand’s Guide to Gen Alpha”, da Morning Consult.
Entre alguns hábitos de consumo, o que mais se destaca é o streaming de vídeos, a única atividade de entretenimento que mais da metade dos pais dessas crianças disseram que seus filhos fazem diariamente. Além disso, 56% relataram que seus filhos assistem vídeos de compras como, por exemplo, “unboxing” (vídeos em que produtos são desembalados), “onde obtêm ideias sobre novos produtos e marcas.
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Frase do dia: “Empreendedores costumam ser muito acelerados, para o bem e para o mal. Às vezes, precisamos parar e analisar a realidade”
Isso disse Mariana Dias, cofundadora e CEO da Gupy, uma das maiores startups com foco em recrutamento e seleção do Brasil, sobre a mudança na estratégia de integração da Kenoby, uma de suas principais concorrentes e que foi adquirida pela empresa em 2022.
Segundo Dias, a ideia inicial era realizar essa incorporação em 6 meses e fechar a plataforma da Kenoby. No entanto, a empresa mudou a abordagem e, além de fazer essa integração em 1 ano, manteve “alguns recursos mais interessantes da concorrente, aproveitando a expertise do time que já conhecia a solução para desenvolver o produto dentro da Gupy”.
🚗 Quase R$ 76 milhões. Esse foi o valor do último investimento levantado pela startup brasileira Mecanizou, que nasceu em 2021 com o intuito de “facilitar a vida dos mecânicos a partir da digitalização”, oferecendo uma plataforma que hoje conta com mais de 200 fornecedores, responsável por um estoque de 700.000 peças. Em 2022, o negócio teve um faturamento 10x maior do que 2021 e quer buscar uma fatia do mercado de reposição de autopeças no Brasil, que teve um valor estimado de R$ 100 bilhões em 2021. (Exame)
🧑💻 Criativamente e Futuristicamente. É dessa maneira que os gestores precisam pensar para realmente “conseguir colher os benefícios de uma força de trabalho híbrida” ao invés de simplesmente tolerá-la, segundo a MIT Sloan School of Management. Priorizar autonomia, alinhamento (apesar da dispersão) e diversidade de pensamentos é 1 uma das 7 maneiras de gerenciar sua força de trabalho no modelo de trabalho híbrido. (MIT Sloan School of Management)
🤯 Falando em gestores. Para 69% das pessoas, seus gestores foram os que tiveram o maior impacto em sua saúde mental, mesmo percentual que seus respectivos parceiros, de acordo com o “Mental Health at Work: Managers and Money”, da The Workforce Institute at UKG. Quando o estado mental é positivo, 63% mostram maior comprometimento no trabalho. Essa preocupação é um belo exemplo de como liderar pensando no bem-estar. (Forbes)
Que o Walmart é um gigante do varejo, isso você provavelmente já sabe. Afinal, a empresa tem presença em 24 países, mais de 10.500 lojas a nível global e um faturamento anual superior a US$ 500 bilhões de dólares. Como diria Fausto Silva: “esse é fera, bicho”.
Como se isso não bastasse, a empresa vem pouco a pouco se estabelecendo como um provedor de tecnologia, “lançando negócios de tecnologia de alta margem e alta taxa de crescimento para o setor de varejo”, fora algumas aquisições e parcerias estratégicas.
Dito isso, será que você consegue adivinhar quantos investimentos, aquisições e parcerias o Walmart realizou desde 2020?
Resposta: 80. Foram 11 aquisições, 5 investimentos e 64 parcerias. Clique aqui e veja a lista completa.