Maturidade do negócio: o que é e quais são as formas de medir?

Maturidade do negócio: o que é e quais são as formas de medir?

Por:
Amanda Gushiken
Publicado em:
3/10/2023
Atualizado em:

O Brasil perdeu quase 428 mil empresas micro, médias e grandes empresas no primeiro semestre de 2023. Esse saldo negativo de CNPJs fechados tem se mostrado constante desde o 4º trimestre de 2021, de acordo com levantamento da Contabilizei. São empresas com diferentes níveis de maturidade, mas que possuem em comum um fato: não conseguiram chegar aonde queriam.

Falar em nível de maturidade de uma empresa é falar da sua saúde e seu potencial. As companhias que seguem modelos que enfatizam o aprendizado e o aprimoramento são aquelas que chegam mais longe. Elas perseguem a melhoria contínua, adaptam-se às mudanças e otimizam seus processos de negócios, estratégias e operações.

Avaliar e trabalhar na maturidade de uma empresa pode trazer

  • Melhoria do desempenho. Uma empresa madura está mais bem equipada para identificar e tratar as ineficiências em suas operações. 
  • Gestão de riscos. As análises de maturidade ajudam a identificar e mitigar os riscos de forma eficaz. 
  • Alinhamento estratégico. Avaliar a maturidade garante que os processos, sistemas e práticas da empresa estejam alinhados com suas metas estratégicas.
  • Inovação e adaptabilidade. As empresas precisam se adaptar às mudanças nas condições e inovações do mercado, adotando novas tecnologias em respostas às necessidades dos clientes. 
  • Satisfação do cliente. Uma empresa madura entende melhor as necessidades de seus clientes e pode fornecer produtos e serviços que atendam ou superem essas expectativas.
  • Vantagem competitiva. Analisar a maturidade ajuda a identificar as áreas em que a empresa pode obter vantagem competitiva.
  • Otimização de recursos. As empresas maduras otimizam a alocação de recursos, garantindo que os investimentos estejam alinhados com as prioridades estratégicas e maximizando o retorno sobre os investimentos.
  • Desenvolvimento de liderança. A avaliação da maturidade geralmente envolve a avaliação das capacidades de liderança. 
  • Confiança dos investidores. Altos níveis de maturidade inspiram confiança entre investidores, acionistas e stakeholders (partes interessadas). 

Mostramos como medir a maturidade do negócio pode ajudar a tomar decisões mais assertivas que aumentem as possibilidades de sobrevivência de uma empresa no longo prazo. 

O que é a maturidade da capacidade do negócio?

Um modelo de maturidade de uma empresa, também conhecido como modelo de maturidade empresarial, é um framework (estrutura) que avalia e classifica o nível de desenvolvimento, competência e eficácia de uma organização em diversas áreas e funções de negócios. Ele fornece uma representação visual ou conceitual da trajetória que uma empresa segue à medida que evolui e melhora suas práticas e processos ao longo do tempo. Esses modelos geralmente são específicos para setores ou áreas de negócios e podem abranger várias dimensões, como gestão, tecnologia, qualidade, sustentabilidade e governança, entre outras.

Em geral, os modelos de maturidade consideram informações qualitativas ao examinar pessoas, cultura, processos, estruturas, objetos e tecnologia. Por exemplo, em um modelo de maturidade de tecnologia de dados, identificamos os níveis de maturidade em relação ao uso de dados de uma empresa. Cada nível do modelo de maturidade descreve o crescimento de uma empresa quando ela usa dados de uma maneira específica.

Em outras palavras, um modelo de maturidade é uma ferramenta para que uma empresa atualize, cresça e alcance seu potencial.

Tipos de modelos de maturidade para empresas

Um dos primeiros modelos desenvolvidos foi o Capability Maturity Model (CMM), na Carnegie Mellon University nos Estados Unidos. O Software Engineering Institute (SEI) criou esse modelo para medir os processos de desenvolvimento de software.

Em seguida, veio o modelo Capability Maturity Model Integration (CMMI), que desenvolveu modelos de maturidade específicos, como aquele voltado para gestão de projetos. 

O CMM oferecia cinco níveis principais de modelo, que a maioria dos modelos passaram a usar posteriormente como base para medir o crescimento dos negócios:

  1. Inicial: Estágio de iniciante
  2. Repetível: Estágio de proficiência
  3. Definido: Estágio de experiência
  4. Gerenciado: Estágio de especialista
  5. Otimização: Estágio de domínio

Atualmente, o modelo mais popular é o Business Process Maturity Model (BPMM). Ele é popular devido à sua facilidade de adoção, facilidade de uso e a capacidade de aumentar a produtividade e reduzir os custos.

No total, existem nove modelos conhecidos para medir a maturidade nos negócios:

  • Business Process Management Capability Framework (BPM-CF)
  • Business Process Maturity Model (BPMM-FIS)
  • Business Process Maturity Model (BPMM-HR)
  • Business Process Maturity Model (BPMM-OMG)
  • Business Process Orientation Maturity Framework (BPO-MF)
  • Business Process Orientation Maturity Model (BPO-MM)
  • Process and Enterprise Maturity Model (PEMM)
  • Process Management Maturity Assessment (PMMA)
  • Value-based Process Maturity Model (vPMM)

O que é o estágio de maturidade de uma startup?

Na maioria dos casos, as startups contam com recursos limitados, o que inclui financiamento e pessoas. Isso faz com que tenham de operar constantemente no limite para conseguir levar adiante seus planos de desenvolvimento de soluções e produtos, assim como faturamento.

O modelo de negócios das startups conta com uma escala própria para medir o estágio de maturidade. 

Quais são as 4 fases de desenvolvimento de uma startup?

Baseada no livro “A Startup Enxuta”, do autor e empreendedor norte-americano Eris Ries, a metodologia conta com 4 fases.

  1. Ideação. A startup testa a ideia do produto ou serviço junto a seu público-alvo para conferir a hipótese inicial de que há uma demanda para sua ideia de negócio. Nessa fase, não é obrigatório o desenvolvimento do produto ou serviço. Ou seja, para testar a hipótese é válido conversar com clientes em potencial ou pessoas com conhecimento sobre o segmento do mercado no qual a startup deseja se inserir. 
  2. MVP. Nessa fase, a startup começa a desenvolver o primeiro conceito de produto ou o Minimum Viable Product (MVP) ou Produto Mínimo Viável, que é a versão mais básica do produto ou serviço que pretende comercializar. Com o MVP pronto, chega a hora de apresentá-lo ao público para testar sua aderência no mercado. 
  3. Tração. Após a criação do MVP e aceitação do produto/serviço pelo mercado, chega o momento do negócio pegar tração. Ou seja, estabelecer uma rotina produtiva com foco no crescimento da companhia. O time deve estar atento às melhorias operacionais que podem reforçar a cadeia produtiva, bem como gestão do tempo, otimizando assim os recursos humanos e materiais da empresa. 
  4. Escala. Com a estrutura operacional estabelecida na etapa anterior, chega o momento de escalar o negócio. Aqui entram os planos de longo prazo voltados para garantir a saúde da empresa. O objetivo é montar um roadmap com novas fontes de receitas e com a expansão geográfica ou digital do negócio. 

De acordo com um levantamento realizado pela Associação Brasileira de Startups (ABStartups), 52% das fintechs estavam em fase de tração ou escala em 2022. O relatório também estabelece que cerca de 46% das startups entrevistadas foram fundadas a partir de 2020. 

Fonte: ABStartups

Quais são os principais níveis de maturidade organizacional para empresas consolidadas?

Existem muitas formas de mensurar o nível de maturidade organizacional de empresas consolidadas que não são startups. Uma delas é o prêmio Malcolm Baldrige National Quality Award (MBNQA).

Malcolm Baldrige National Quality Award (MBNQA)

A premiação foi criada em 1987 com o intuito de reconhecer empresas norte-americanas pela qualidade de seus processos. Contudo, as diretrizes do prêmio se tornaram um framework para orientar companhias que desejam alcançar a excelência nas práticas organizacionais, além de terem por objetivo apresentar um alto nível de maturidade em seus processos.

Para isso, são estabelecidos 4 níveis de maturidade e 7 critérios de excelência. Conheça a seguir quais são os níveis, de acordo com cada critério:

Critérios de avaliação de maturidade organizacional de acordo com a Malcolm Baldrige National Quality Award (MBNQA)

Liderança: Avalia o papel desempenhado por aqueles que ocupam posição de comando dentro da organização.

  • Nível 1: definição de metas e objetivos e cobrança de seu cumprimento.
  • Nível 2: acompanhamento periódico de desempenho.
  • Nível 3: adoção de uma filosofia holística que considera o longo prazo.
  • Nível 4: preocupação em formar novos líderes para o futuro da empresa.

Planejamento estratégico: Avalia a maneira com que a empresa estabelece e conduz suas estratégias de negócio e planos de ação.

  • Nível 1: visão limitada ao cumprimento de metas de curto prazo.
  • Nível 2: análise estratégica global, pensando em curto, médio e longo prazo.
  • Nível 3: planos de ação alinhados aos objetivos estratégicos.
  • Nível 4: integração entre as diferentes áreas do negócio.

Foco no cliente: Avalia como a empresa se relaciona com seus clientes e os coloca no centro de suas decisões.

  • Nível 1: o cliente não é prioridade.
  • Nível 2: maior preocupação com a satisfação do cliente.
  • Nível 3: identificação e exploração das melhores oportunidades para satisfazer os clientes.
  • Nível 4: o cliente se torna o centro das atenções e suas necessidades são analisadas em detalhes.

Gestão do conhecimento: Avalia como a empresa gerencia seus dados e informações e difunde o conhecimento entre os colaboradores.

  • Nível 1: o conhecimento se concentra nos colaboradores mais experientes.
  • Nível 2: início do compartilhamento de experiências entre as áreas do negócio.
  • Nível 3: registro, documentação e disponibilização de todo o conhecimento relevante.
  • Nível 4: criação de ciclos de aprendizagem para que os conhecimentos sejam compartilhados sistematicamente dentro da empresa.

Foco na força de trabalho: Avalia como a empresa utiliza e desenvolve a sua força de trabalho, extraindo o potencial máximo de seus colaboradores.

  • Nível 1: os colaboradores devem apenas cumprir suas tarefas de rotina.
  • Nível 2: reconhecimento da importância de desenvolver o potencial de cada colaborador.
  • Nível 3: as pessoas estão alinhadas aos objetivos estratégicos e buscam aplicar seus conhecimentos em projetos inovadores da empresa.
  • Nível 4: as pessoas estão felizes em trabalhar naquela empresa.

Gerenciamento de processos: Avalia como os principais processos são projetados, conduzidos e aprimorados.

  • Nível 1: as pessoas se dedicam mais a reagir a problemas e imprevistos.
  • Nível 2: os processos começam a ser padronizados.
  • Nível 3: todos os processos se encontram padronizados e integrados.
  • Nível 4: integração sistêmica de processos padronizados abrange aliados estratégicos.

Resultados: Avalia o desempenho geral da empresa em suas áreas mais sensíveis e relevantes e faz um comparativo com os concorrentes.

  • Nível 1: os resultados são pouco consistentes.
  • Nível 2: os resultados são analisados com mais empenho e identificam-se as tendências.
  • Nível 3: os resultados são analisados sistematicamente e começa-se a identificar tendências de melhoria.
  • Nível 4: os resultados se equiparam a referências globais.

Índice de Maturidade Empresarial

Autor do livro “Getting to the Next Level: A Blueprint for Taking You and Your Business to the Top” (sem tradução para o português), Manuel Palachuk publicou no site Think HDI sobre o  Índice de Maturidade Empresarial (do inglês, “Business Maturity Index”). 

De acordo com o consultor norte-americano, o conceito surgiu na década de 1970 com o objetivo de classificar em níveis a maturidade dos negócios. Para chegar ao índice, é necessário considerar os aspectos de valor de uma companhia, bem como os elementos que fazem o sucesso de cada um desses aspectos.

Conheça os 10 aspectos de valor de uma empresa, segundo Palachuk: 

  1. Comunicação e colaboração
  2. Recursos humanos
  3. Finanças e contabilidade
  4. Marketing
  5. Aquisição e logística
  6. Infraestrutura da organização
  7. Operações de produção
  8. Vendas
  9. Pesquisa e desenvolvimento
  10. Prestação de serviços

A seguir, os elementos de sucesso encontrados em cada aspecto de valor:

  1. Liderança e Equipe: todas as questões relacionadas à gestão de pessoas.
  2. Gestão do Conhecimento: trata da criação, manutenção e disseminação do conhecimento dentro e fora da companhia.
  3. Roadmap e Estratégia: abordam os planos futuros, as metas, as métricas e o alinhamento entre funções para um determinado aspecto de valor do negócio.
  4. Melhoria contínua (comumente chamada de “Six Sigma”): trata da melhoria contínua de todos os processos relevantes por meio de métricas de controle de processos.
  5. Refinamento contínuo (comumente chamado de “Lean”): trata do refinamento contínuo, da busca incessante pela criação de produtos e serviços de maior valor, concentrando-se na redução ou eliminação do desperdício em todos os aspectos do negócio.

De acordo com Manuel Palachuk, existem cinco níveis para cada elemento de sucesso em cada aspecto de valor.

  • Nível 1: Caótico. Nenhum processo ou processo uniforme foi estabelecido. A companhia funciona em meio à desorganização. Trabalho duplicado e retrabalho são práticas comuns.
  • Nível 2: Consciente. Conforme o autor, uma empresa aprende a ser proativa por natureza. No nível consciente, ela está ciente das necessidades que possui como empresa. Aqui tem início a eliminação do trabalho duplicado e retrabalho para sistematizar a organização.
  • Nível 3: Habilitado. Empresas nesse nível se esforçam para criar valor. Os principais processos já estão bem documentados e definidos. A empresa estabeleceu procedimentos e padrões internos. Os projetos são reproduzíveis e repetíveis, com trabalho duplicado e retrabalho limitados.
  • Nível 4: Gerenciado. Nesse estágio, a empresa apresenta bom controle de processos e métricas, além de sistemas estabelecidos. Além disso, aqui se encontram companhias focadas em aprendizado com foco em inovações e geração de valor. 
  • Nível 5: Otimizado. No último nível, a organização aproveita todos os sistemas e processos implementados para aumentar a margem e se concentrar no valor. Ela terceiriza tudo, exceto as funções essenciais da companhia. As capacidades de repetir e reproduzir são incorporadas na operação. 

Como calcular o Índice de Maturidade Empresarial?

Confira a seguir o passo a passo para calcular o Índice de Maturidade Empresarial, segundo Manuel Palachuk: 

  1. Pontue cada um dos elementos de sucesso do nível 1 ao nível 5.
  2. Faça isso para cada aspecto de valor do negócio.
  3. Registre e calcule a média da pontuação de cada aspecto de valor.
  4. O resultado é o nível de maturidade para esse aspecto de valor (cada aspecto de valor tem seu próprio nível de maturidade).
  5. Por fim, faça a média de todas as pontuações dos aspectos de valor para obter o índice geral de maturidade do negócio da sua empresa.

Como medir a maturidade dos dados do negócio?

Em empresas cujo modelo de negócio é digital, os bancos de dados são fundamentais para armazenar dados de clientes, dados internos e confidenciais da companhia. Portanto, ter maturidade no tratamento e armazenamento desses dados também é um ponto importante a ser considerado pelos líderes desses novos negócios.

De acordo com a publicação CIO, existem quatro estágios do modelo de maturidade de dados. O desenvolvedor norte-americano Scott Castle, VP da Sisense e especialista em analytics infusion, acrescentou o quinto estágio. Conheça-os abaixo:

  1. Consciente dos dados. A empresa adota uma abordagem manual para compilar relatórios de vários sistemas para padronizar os relatórios. Dentre os desafios estão a necessidade de mais integração de dados e aplicativos e o desenvolvimento de relatórios.
  2. Proficiente em dados. A companhia começa a monitorar as principais métricas e indicadores-chave de desempenho (KPIs). Em seguida, ela pode questionar a qualidade dos dados. Nesse estágio, a empresa começa a entender as limitações, como ter muitos bancos de dados, data warehouses incompletos ou integração limitada de aplicativos. Alguns dos desafios podem incluir a falta de suporte executivo ou o desconhecimento de como lidar com dados não estruturados.
  3. Conhecedor de dados. Nesse estágio, a empresa usa dados para tomar decisões fundamentais para os principais objetivos do negócio. Isso melhora a parceria entre a empresa e a área de Tecnologia da Informação (TI), eliminando os silos organizacionais e de dados. Os desafios incluem a integração de todos os aplicativos e fontes de dados para um melhor serviço sob demanda e o uso de dados exclusivos dentro da empresa.
  4. Orientado por dados. A parceria de negócios e TI atinge o estágio final de maturidade de dados, com os dois lados trabalhando juntos como uma unidade coesa. A TI integra aplicativos e fontes de dados e instala um programa de análise avançada. A organização identifica os processos de negócios para incorporar a análise. Aqui, os desafios incluem dimensionar a estratégia de dados e, ao mesmo tempo, reduzir custos e manter vantagens competitivas.
  5. Previsão de dados. Os cientistas de dados usam aprendizado de máquina (Machine Learning ou ML), tecnologias estatísticas e recursos preditivos para otimizar as operações em escala. Os desafios organizacionais podem incluir a confiança nos cientistas de dados e nas tecnologias preditivas para agregar valor. Outro desafio é o investimento de tempo e dinheiro nesses recursos.
"Investimentos significativos em aprendizado de máquina podem ou não ser o ideal para sua empresa. Uma boa análise da curva de maturidade é a melhor maneira de encontrar um caminho a seguir."
Scott Castle, VP da Sisense e especialista em analytics infusion

Por que é importante mensurar a maturidade de um negócio?

De modo geral, o uso de um modelo de maturidade como base para melhorar as práticas, o desempenho e os processos oferece à empresa a capacidade de:

  1. Avaliar o desempenho interno: através do benchmarking, é possível determinar em que estágio a empresa se encontra em sua jornada de aprimoramento, permitindo assim a definição de metas e objetivos claros para investimentos futuros na melhoria do desempenho.
  2. Estimular a melhoria do desempenho: o modelo pode gerar planos de ação destinados a fechar as lacunas de desempenho e aprimorar a maturidade, pois reflete as práticas recomendadas do setor.
  3. Estabelecer e desenvolver uma linguagem comum: os modelos de maturidade auxiliam os diferentes "domínios de conhecimento", como a ciência de dados, na evolução para disciplinas bem definidas. Posteriormente, essa linguagem compartilhada pode se traduzir em um desempenho consistente, repetível e previsível ao longo do tempo.

Imagem representativa de Maturidade do Negócio com Benefícios e Desafios
(Crédito: G4 Educação)

Como usar os resultados da avaliação de maturidade?

Depois de avaliar a maturidade de suas capacidades de negócio, os gestores podem usar os resultados para criar um Mapa de Maturidade de capacidades. Um mapa de maturidade de recursos é uma representação visual dos níveis de maturidade atuais e desejados de seus recursos e das lacunas existentes. 

O formato desse mapa varia: pode ser utilizada uma matriz, um gráfico de aranha, um mapa de calor ou qualquer outro modelo que funcione para a companhia. Um mapa de maturidade de capacidade se torna um norte para comunicar as conclusões e as recomendações da avaliação às partes interessadas (stakeholders, todas as pessoas envolvidas), a fim de que planejem e executem as ações de melhoria.

Conclusão

Existem várias maneiras de medir a maturidade de um negócio: seja pelo Índice de Maturidade Empresarial, por frameworks como o Malcolm Baldrige National Quality Award (MBNQA), pelas capacidades do negócio ou utilizando um dos modelos amplamente utilizados por grandes empresas. 

Todas essas formas de mensurar a maturidade de uma empresa possuem o mesmo objetivo: ajudar gestores e líderes a entenderem em que ponto estão na jornada, para então desenharem onde pretendem chegar. Entender o estágio no qual uma companhia se encontra é uma forma de entender onde ela pode chegar. 

Maturidade do Negócio: o que é e como medir? | Blog G4
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