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6 min de leitura

Tallis Gomes
28 de jul. de 2025 • Última atualização 29 de set. de 2025 • 6 min de leitura
Após convite do Canal Foco, aceitei participar do debate “1 PATRÃO VS 30 DEMITIDOS”. Como empresário, sentia que estava mais do que na hora de esclarecer as coisas e defender quem realmente faz o Brasil crescer.
Senti a responsabilidade de ir para o fogo cruzado, mas não para bater boca. Meu objetivo foi mostrar que é possível divergir com respeito, principalmente num país onde a polarização e ignorância tornaram-se tão habituais.
Eu entrei ali para defender o empreendedorismo real no Brasil, defender o lucro, a ambição e a geração de valor. Coisa que o sistema não faz.
O formato parecia a típica armadilha de nos colocar em lados opostos, mas o Brasil precisa justamente sair dessa narrativa tóxica do “nós contra eles”.
O que constrói nosso país é a parceria entre quem empreende e quem trabalha, e é isso que defendo.
Enquanto parte da sociedade insiste em criminalizar o sucesso de empresários, eu vim para defender quem coloca a mão na massa e gera valor de verdade. Porque, no fim, o país só cresce quando todos entendem que são parte da mesma construção.
No debate, ouvi muito o argumento de que o empresário só pensa em números, sem olhar para as pessoas. E eu concordo que existem empresas escassas de empatia com colaboradores, que como qualquer pessoa, tem seus dias bons e ruins.
Mas precisamos entender o contexto todo. Demitir não é fácil, não é prazeroso e é extremamente caro para a empresa.
No G4, por exemplo, demitir um vendedor custa mais de R$1 milhão, se considerarmos o que deixamos de faturar, os custos com processos e o impacto para a equipe.
Por isso eu afirmo que nenhum empreendedor gosta de demitir. Turnover alto é sinônimo de liderança fraca, uma métrica negativa que pune a empresa. Por isso, faço o máximo para desenvolver minha equipe e evitar esse cenário.
Mas, quando alguém não entrega resultados consistentemente, isso vira um problema para toda a companhia e para as famílias que dependem dela.
Eu tenho 400 colaboradores. Se eu “salvo” um profissional que não performa, por pena ou comodismo, posso estar prejudicando 399 famílias que precisam de uma empresa saudável para seguir com seus empregos.
Por isso, o lucro não é só para os acionistas: é o oxigênio que mantém a empresa viva, que paga salários, que protege empregos.
Empresa séria não é ONG, não contrata ou mantém pessoas por caridade.
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Outra questão que apareceu foi a dificuldade que muitos jovens sentem para entrar no mercado, a sensação de que seu esforço e estudo não são valorizados.
Entendo essa frustração, mas meu ponto é: o mercado mudou e diploma não é mais tudo.
No G4, não contratamos pelo currículo acadêmico, pela faculdade X ou Y. Pra mim não importa se a pessoa se capacitou pelo Youtube, ChatGPT ou Google. Nós contratamos pela capacidade de entregar valor para a empresa.
Segundo dados do IBGE de março de 2025, a taxa de desemprego está em 7%, e o turnover anual passa de 50%. Ou seja, oportunidades não faltam. Talvez não sejam as vagas dos sonhos, mas o caminho está aberto para quem quer crescer de verdade.
O problema é que muita gente não quer começar embaixo, e acaba faltando atitude e resiliência para subir na carreira.
Porém a realidade mostra que quem dá a cara a tapa colhe os frutos lá na frente. Eu mesmo já vi gente começar como office boy e chegar no topo. Por outro lado, também já vi muito PhD que não entrega nada para a companhia.
Entende que isso não é uma regra? O empreendedor quer pessoas que gerem valor para o negócio. Por isso, remuneramos com bônus e temos sociedade com os colaboradores que realmente contribuem para o crescimento da empresa.
Se você me apresentar uma análise, um insight que impacta o lucro, eu vou querer te promover. Esse é o caminho para crescer.
No debate, muita gente compartilhou histórias de demissões que parecem injustas, seja por aparência, burnout, atraso de salário, falta de reconhecimento.
Eu concordo que essas situações são graves e precisam ser combatidas. Demitir uma mulher grávida, por exemplo, é crime e uma falta de caráter imensa. Mas isso é exceção, não regra.
A demissão é um feedback direto: “Você não está entregando o suficiente para a companhia”.
E por mais duro que isso pareça, é uma oportunidade para repensar sua carreira, buscar um ambiente que valorize seu potencial, ou até mesmo empreender.
Se você é bom de verdade, sempre vai ter alguém disposto a te contratar e valorizar. Não caia nessa de que o mundo é injusto com você. Todo feedback é um sinal para olhar para si mesmo e entender o que você pode melhorar.
O inimigo não é o empreendedor, nem o trabalhador. O inimigo é o sistema que quer ver a gente brigando enquanto ele lucra.
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Outro ponto polêmico foi a discussão sobre jovens profissionais serem “mimados” ou sem resiliência.
Eu sou direto: o mercado tem, sim, muita gente que quer todos os direitos e nenhum dever.
A empresa não é pai nem mãe para criar adultos. Quem tem que amadurecer emocionalmente é a família e o indivíduo. Eu mesmo cresci sem pai nem mãe, e não esperei que o mundo me ensinasse a ser forte. Aprendi na luta.
Resiliência é a base para qualquer jornada, empreendedora ou profissional. Se você não aguenta a pressão, não vai longe.
Eu não contrato geração “woke” ou mimada para minha empresa. Contrato quem está disposto a trabalhar duro, entregar resultado e aprender sempre.
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Foi levantada a questão: demissão inesperada é justa?
Eu acredito que todo líder deveria investir no desenvolvimento antes de demitir, porque é mais barato e melhor para todo mundo.
Mas quando não é possível, mesmo que dura, a demissão pode ser um favor. Pode abrir portas para um lugar melhor, para um trabalho que reconheça seu valor.
Claro que se a empresa falha, atrasa pagamento, desrespeita direitos, o funcionário tem direito de agir.
Mas para o empreendedor sério, demitir é sempre um pesadelo.
Nenhuma empresa cresce sem gente boa. E quem não domina gestão de pessoas, não lidera nada. É por isso que criamos o programa de Gestão de Pessoas no G4: para formar líderes preparados para cuidar de quem faz o negócio acontecer.
Esse debate mostrou que o mercado de trabalho no Brasil está cheio de desafios e injustiças, mas também cheio de oportunidades e gente disposta a fazer diferente.
A maior armadilha é cair na narrativa de “patrão contra empregado”, de divisão e ódio. O inimigo é o sistema, que quer dividir para lucrar com o seu esforço e suor.
O que salva o Brasil é a união entre quem empreende e quem trabalha, a cultura da meritocracia, do esforço, da entrega. Eu acredito nisso. O G4 acredita nisso.
Seguimos defendendo o empreendedorismo que gera empregos, a liderança que inspira, a educação que transforma.
Enquanto alguns romantizam o empreendedorismo só quando convém, seguimos construindo com quem coloca a mão na massa.
Pois essa é a missão do G4. E é isso que nos move todos os dias.

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CEO G4 Educação

Fundador Easy Taxi, Singu e Presidente G4 Educação
Fundador Xtech, Sócio VP VTEX, Cofundador G4 Educação