Pitch

Apesar de não ser completamente diferente de uma apresentação acadêmica ou profissional, o pitch deck pode ter mais em jogo, como o futuro de toda uma companhia.

No atual mercado, saber o que significa pitch é essencial, principalmente se você almeja empreender. Confira a seguir!

O que significa pitch?


O termo “pitch” pode ser traduzido do inglês como “passo” ou “arremesso” e, de fato, tem o sentido de arriscar uma chance, mas, nesse caso, nos negócios.

No meio corporativo, especialmente nas startups, pitch deck refere-se à breve apresentação da empresa, sendo frequentemente para potenciais investidores ou clientes, quando conduzido pelo time comercial.

Tipos e exemplos de pitch deck

Existem vários tipos de pitch relacionados ao mundo corporativo. São eles:

  • Pitch Twitter: consiste em resumir o negócio em uma frase curta, usada normalmente para networking e divulgações;
  • Elevator pitch: trata-se em conseguir apresentar seu negócio em poucos segundos. Imagine, por exemplo, que está no elevador com o grande investidor e tem esse tempo para convencê-lo a investir na sua empresa;
  • Pitch apresentação: quando se tem alguns minutos, em geral, até 7, para explicar o que a empresa faz, seus valores e modelo de negócio etc. Nesse caso, já é possível usar recursos visuais, como os slides.

Atualmente, é cada vez mais comum recorrer ao pitch para apresentar a companhia para investidores e atrair capital, especialmente no concorrido mundo das startups.

Entender o contexto em que cada pitch é usado é o primeiro passo para usar essa estratégia de forma acertada e gerar resultados efetivos à companhia. A seguir, saiba como montá-lo!

Como fazer um pitch de sucesso?

Se o futuro da empresa depende disso, é fundamental buscar formas de fazer um pitch deck objetivo, persuasivo e atrativo. Conheça 6 passos a seguir:

  1. estrutura básica: defina a estrutura básica da sua apresentação, sendo importante incluir segmento de atuação, que problema real é atendido pelo serviço ou produto, quais os diferenciais da marca, os valores que se pretende levantar e como ele será utilizado;
  2. storytelling: a técnica de storytelling pode ser muito atrativa em um texto, mas também em uma apresentação, trazendo exemplos e informações de forma contextualizada para, literalmente, contar uma história sobre a empresa e a solução;
  3. proposta de valor: atualmente, conseguir expressar com clareza como uma empresa se diferencia das concorrentes e como agrega na vida dos seus clientes é determinante para que se enxergue potencial no negócio;
  4. dados: hoje em dia, para mostrar autoridade em um segmento, é indispensável contar com dados que embasem a sua argumentação. Assim, traga números do mercado e da empresa para fazer afirmações;
  5. modelo de negócio: principalmente no caso de startups, a viabilidade do lucro está diretamente associada ao modelo de negócio empregado, de forma que ele precisa ser apresentado com clareza e consistência;
  6. passo a passo: mostre o capital que deve ser levantado e indique ações simples sobre como os valores serão empregados para viabilizar os planos de negócio. Seja objetivo e, principalmente, realista nessa etapa.

Essas etapas vão contribuir diretamente para um pitch que faça mais sentido para os investidores.

Independente de ser um pitch para investidores ou mesmo para potenciais clientes é fundamental um orador com boa capacidade de comunicação, seja para apresentar com clareza e coerência as ideias como para esclarecer dúvidas posteriormente.

Também é fundamental que o pitch deck seja visualmente interessante, com uso de recursos visuais, como slides que agreguem a apresentação sem ser carregados de informações e textos.

E, por fim, para um pitch de sucesso: ensaie, ensaie e ensaie!


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