LMS

É provável que você já tenha usado um LMS mesmo sem saber o que significa essa sigla que está relacionada com o mercado educacional e também com o corporativo.

A seguir, conheça o significado e exemplos de LMS e também como escolher uma plataforma mais acertada.

O que é LMS?

A sigla LMS significa Learning Management System, e pode ser traduzida como Sistema de Gestão de Aprendizagem. Trata-se de um software que conecta duas partes, uma que está fornecendo algum conteúdo educativo, podendo ser um professor, profissional ou mesmo instituição, e os alunos.

O objetivo é que o LMS replique, no ambiente digital, o espaço de aprendizagem, de forma que tutor/professor e usuário/aluno possam interagir.

Nesse ambiente digital é possível disponibilizar conteúdos em formatos diversos, como vídeos, textos, imagens, chats, podcasts e outros, visando um dos principais benefícios do ensino remoto que é o dinamismo.

No caso do ensino a distância (EaD), a plataforma também deve conseguir atender diferentes demandas de ensino, como viabilizar feedbacks, avaliações, testes e interações em grupo.

Além das funções relacionadas ao curso em si, o LMS também deve comportar etapas burocráticas do relacionamento entre instituição e aluno, como matrículas, solicitações, pagamentos, certificados e outras.

Para que disponibilize essa variedade de atividades e recursos, o LMS conta com duas interfaces básicas:

  • administrador, pela qual o responsável, seja ele o professor ou coordenador, insere, organiza e gerencia os conteúdos, permitindo também gerar relatórios;
  • usuário, pelo qual o aluno acessa os materiais disponibilizados e realiza as tarefas exigidas, quando se aplica.

Além do LMS com foco em conteúdos educativos de instituições de ensino, a plataforma também pode alocar programas corporativos pelos quais são desenvolvidos treinamentos aos colaboradores.

Quais são os tipos de LMS disponíveis?

O LMS pode atender diferentes tipos de instituição, sendo voltado a processos de aprendizagem em segmentos como saúde, turismo, imobiliário e outros.

Para operacionalização do modelo de ensino podem ser adotadas diferentes soluções, como:

  • LMS na nuvem: trata-se de uma solução SaaS na qual os serviços da plataforma dependem de um aluguel, como é o caso da Hotmart, Edmodo, Udemy e outras;
  • LMS local: quando a solução é alocada no servidor da instituição que, apesar de ter como vantagem a maior possibilidade de personalização, precisa suprir custos maiores de manutenção;
  • LMS de código aberto: é o caso de plataformas como a Moodle e Chamilo, nas quais o administrador pode fazer alterações no código-fonte sem precisar pagar pela licença de uso.

A definição de qual LMS vai ser mais vantajoso à instituição depende diretamente das demandas, como se é uma empresa com dezenas de colaboradores e treinamentos esporádicos ou uma instituição de ensino com milhares de alunos em EaD.

Como escolher a plataforma de LMS?

Para que a plataforma de LMS atenda às demandas da instituição é fundamental avaliar algumas características previamente, como:

  1. segurança, com adequação às exigências da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD);
  2. ser customizável de acordo com as necessidades da instituição;
  3. fornecer ferramentas e recursos completos para alocar cursos e treinamentos;
  4. ter uma interface responsiva, intuitiva e fácil de usar.

Essas características são fundamentais para que a plataforma de LMS seja mais adequada tanto à instituição quanto aos alunos, proporcionando uma experiência mais satisfatória.

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