É a sigla para Inteligência Artificial (Artificial Intelligence ou AI, em inglês). Refere-se ao uso de computadores para realizar tarefas que tradicionalmente exigem inteligência humana, como jogar xadrez ou escrever um poema, por exemplo. O objetivo da IA é ser capaz de fazer coisas como reconhecer padrões, tomar decisões e julgar como os humanos.
Na definição do professor John McCarthy, da Universidade de Stanford, "é a ciência e a engenharia de criar máquinas inteligentes, especialmente programas de computador inteligentes”. “Ela está relacionada à tarefa semelhante de usar computadores para entender a inteligência humana, mas a IA não precisa se limitar a métodos que são biologicamente observáveis", escreveu em 1955.
O surgimento da conversa sobre a possibilidade de uma inteligência artificial veio com o trabalho do matemático britânico Alan Turing, “Computing Machinery and Intelligence”, publicado em 1950. Considerado o “pai da ciência da computação”, ele faz a seguinte pergunta: “As máquinas podem pensar”. E oferece um teste, hoje conhecido como Teste de Turing, em que um humano faria perguntas para tentar distinguir entre uma resposta de um humano ou de um computador – e que se tornou uma parte importante da história da IA.
A IA pode processar grandes quantidades de dados de maneira que os humanos não são capazes, analisar esses dados em busca de correlações e padrões e usá-los para fazer previsões sobre estados futuros. Um chatbot que recebe exemplos de texto pode aprender a gerar diálogos e interações mais realistas com humanos. Da mesma forma, uma ferramenta de imagens pode analisar milhões de exemplos e começar a criar suas próprias imagens.