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Lady Gaga no Rio: como um show transformou a marca da cidade e gerou R$ 600 mi

4 min de leitura

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Maria Isabel Antonini

05 de mai. de 2025 • Última atualização 07 de mai. de 2025 • 4 min de leitura

Quando Lady Gaga subiu ao palco em Copacabana, em maio de 2025, o Rio de Janeiro não recebeu apenas uma popstar: transformou-se em um case global de branding urbano. Com impacto econômico de R$ 600 milhões, R$ 98 milhões em publicidade espontânea e projeção internacional, o evento mostrou como cidades podem usar cultura e estratégia para gerar valor.

Para gestores públicos e empreendedores, esse é um manual prático de como construir uma marca que encanta, converte e deixa legado. Continue a leitura e entenda como sua marca pode aproveitar o show com insights valiosos que são ensinados com maior profundidade no programa de gestão Marketing & Growth.

Lição #1 – Autenticidade como eixo do branding: o Rio não tentou ser outra cidade

O post do Instagram da prefeitura destacando o show não focou apenas na cantora: usou cores vibrantes, a paisagem icônica de Copacabana e a frase "O Rio é palco do mundo". Essa autenticidade visual e narrativa refletiu o DNA da cidade — algo que Lady Gaga reforçou ao usar um vestido nas cores da bandeira brasileira e discursar sobre "fazer história juntos".

Por que a identidade local atrai investimentos

Ao abraçar sua cultura (como o DJ set de Pabllo Vittar, ícone LGBTQIA+ brasileiro), o Rio evitou o place branding genérico. Resultado? A cidade foi associada à diversidade e inovação, atraindo patrocínios como Santander e Corona, que alinharam suas marcas a esses valores.

  • Dado chave: 80% dos turistas estrangeiros no evento gastaram em média R$ 590,40/dia, movimentando hotéis e comércio local.

Lição #2 – Parcerias estratégicas: como o Rio multiplicou o impacto sem custos extras

O evento não foi bancado apenas pelo poder público: alianças com empresas e empreendedores amplificaram resultados.

Modelo win-win com marcas privadas

  • Santander e Corona: patrocinadores usaram o evento para reforçar posicionamento (ex: Corona vinculou seu centenário à celebração);
  • Empreendedores locais: marcas de MG e PE venderam 15 mil regatas e leques temáticos, lucrando até 50% mais.

Estrutura de custos inteligente

O show custou R$ 92 milhões à prefeitura, mas gerou R$ 98 milhões só em publicidade internacional. Ou seja: o ROI ultrapassou 100% — um modelo replicável para cidades que buscam atrair eventos sem comprometer o orçamento.

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Lição #3 – Experiência do público como motor econômico

O sucesso financeiro do evento veio da conexão emocional, não apenas do ingresso gratuito.

Detalhes que encantaram 2,1 milhões de pessoas

  • Acessórios temáticos: leques com frases do show criaram uma "trilha sonora coletiva";
  • Segurança e logística: uso de drones e helicópteros garantiu zero incidentes graves, fortalecendo a imagem de "cidade preparada".

Efeito multiplicador no turismo

  • 500 mil turistas do Brasil e exterior chegaram ao Rio, superando a expectativa inicial de 240 mil;
  • Hotéis tiveram alta de 13,9% no faturamento, e shoppings, 9,5%.

Lição #4 – Reinvenção da imagem: de cidade olímpica a capital cultural global

Após às críticas pós-Olimpíadas de 2016, o Rio usou o show para ressignificar sua narrativa.

Posicionamento como "Palco do Mundo"

  • O projeto Todo Mundo no Rio prevê eventos anuais até 2028, criando uma identidade contínua (não apenas um evento isolado);
  • A queima de fogos no final do show gerou imagens aéreas que viralizaram, associando o Rio a grandiosidade e emoção.

Legado de branding

A exposição midiática global (US$ 48 milhões em publicidade espontânea) reposicionou a cidade como destino para investimentos em entretenimento e turismo de experiência.

Confiança para o futuro

A série de shows mostra como o Rio de Janeiro pode voltar a receber eventos de grande porte. Isso acontece justamente no mesmo período em que, em candidatura conjunta com Niterói, a cidade concorre como sede dos próximos Jogos Pan-Americanos e Parapan-Americanos de 2031.

Transforme seu negócio em um fenômeno como o Rio

Assim como o Rio usou cultura, parcerias e autenticidade para gerar R$ 600 milhões e fortalecer sua marca, sua empresa ou gestão pública pode dominar estratégias de branding de alto impacto. Como?

No programa profissional Marketing & Growth do G4 Educação, você aprenderá com especialistas como:

  • Criar alianças estratégicas que amplifiquem sua marca sem custos exorbitantes;
  • Desenhar experiências memoráveis que convertem públicos em embaixadores;
  • Usar dados e storytelling para construir narrativas autênticas e lucrativas.

Garanta sua vaga aqui e transforme desafios em oportunidades — assim como o Rio fez com Lady Gaga.

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    Maria Isabel Antonini

    Engenheira Industrial de formação, especialista em finanças, sócia e CEO do G4 Educação.

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    Tallis Gomes

    Fundador, mentor, sócio e ex-CEO do G4 Educação, fundador e ex-CEO da Singu e fundador e ex-CEO da Easy Taxi.

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    Alfredo Soares

    Fundador e mentor do G4 Educação e presidente da Loja Integrada.