É muito possível que você já tenha usado um serviço ou adquirido um produto desenvolvido a partir da lógica do White Label, ainda que não saiba qual o significado dessa expressão.
Entender o que é White Label amplia as oportunidades para gestores, visto que se trata de um modelo de negócio em expansão, principalmente quando falamos de negócios digitais. Saiba mais a seguir!
O termo White Label pode ser traduzido como “etiqueta branca” e consiste na terceirização da criação e desenvolvimento de um produto ou serviço e venda do direito de uso à empresa contratante.
A ideia por traz do White Label é que um produto ou serviço genérico possa ser customizável pela marca contratante e comercializado como próprio, ainda que essa empresa não disponha dos direitos de criação e direitos autorais.
A expressão também é entendida como “permissão de uso”, pois viabiliza justamente que marcas adquiram o direito de comercializar ou usar um produto/serviço desenvolvido por uma terceira.
O White Label surgiu no contexto do Hip Hop norte-americano nos anos 1980 com as gravadoras identificando uma oportunidade de negócio ao enviar para DJs faixas que podiam ser reproduzidas e alteradas, ou seja, uma bandeira branca para edições, personalizações e comercialização.
Como funciona o modelo de negócio White Label?
No modelo de negócio White Label uma empresa desenvolve um produto ou serviço e vende a permissão de uso para que outras marcas comercializem o item como se fosse delas.
Essa prática é particularmente comum no setor tecnológico, no qual a criação, desenvolvimento e patenteamento de soluções são custosos e demandam conhecimento específico.
A prática tem se popularizado, por exemplo, no e-commerce, no qual os lojistas contratam uma plataforma e customizam para criar uma loja virtual em vez de criar toda a tecnologia do zero.
Nesse caso, o lojista adquire a permissão de uso e personaliza a plataforma como se fosse uma solução própria.
9 Vantagens do modelo de White Label:
O modelo de White Label promove diversas vantagens às empresas que adotam esse modelo em etapas da estruturação do empreendimento, como:
- redução de custos para desenvolvimento de produtos e serviços;
- acesso a soluções criadas por mão de obra especializada;
- otimização dos processos;
- maior agilidade na entrega de produtos e serviços;
- mais facilidade para ingressar no mercado;
- maior possibilidade de executar planos de expansão;
- ampliação dos serviços e produtos;
- autonomia para definir preços de revenda;
- liberdade para personalizar produtos e plataformas.
Desvantagens:
Já a principal desvantagem do modelo seria que a empresa não detém os direitos de criação do produto ou serviço e pode promover uma experiência genérica ao cliente quando não investe na customização do item adquirido sob white label.
Qual a diferença entre White Label e Private Label?
Uma confusão comum é em relação às diferenças entre White Label e Private Label e também ao modelo de franchising. Entenda a seguir:
- Private Label: traduzido como “marca privada ou secreta” consiste no modelo no qual uma empresa é contratada para produzir o produto ou serviço, mas toda a gestão é realizada pela empresa contratante que detém os direitos sobre o produto;
- Franchising: no modelo de franquia, o franqueado adquire o direito de comercialização, mas não pode alterar processos, layout ou gestão que são padronizados.
O modelo de negócio White Label, portanto, oferece benefícios e praticidade aos empreendedores, especialmente àqueles que estão começando um empreendimento próprio.
