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Simples Nacional: saiba tudo sobre o regime tributário

5 min de leitura

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Bruno Nardon

27 de mar. de 2025 • Última atualização 28 de mar. de 2025 • 5 min de leitura

Quando falamos sobre formalização de empresas no Brasil, um dos regimes tributários mais conhecidos e utilizados é o Simples Nacional. Ele foi criado para simplificar a forma como as empresas pagam seus impostos, principalmente para as pequenas e médias empresas.

No entanto, muitas pessoas ainda têm dúvidas sobre como ele funciona, como se cadastrar e, principalmente, quais são as suas vantagens. Neste artigo, vou te explicar tudo o que você precisa saber sobre o Simples Nacional, desde o seu conceito até o processo de adesão.

O que é o Simples Nacional?

O Simples Nacional é um regime tributário criado para unificar o pagamento de tributos de pequenas e microempresas no Brasil. Ele é uma forma simplificada de apuração de impostos, onde os empresários pagam uma única guia, reunindo impostos federais, estaduais e municipais. Esse sistema foi criado para facilitar a vida dos empreendedores, reduzindo a burocracia e os custos com a administração tributária.

No Simples Nacional, as empresas pagam menos impostos em comparação com os outros regimes tributários, como o Lucro Presumido e o Lucro Real, e o processo de pagamento dos tributos é mais simples. Isso torna o regime ideal para empresas que estão começando e ainda não têm grande volume de faturamento.

Como se cadastrar no Simples Nacional?

O cadastro no Simples Nacional é simples e pode ser feito de forma totalmente online. O primeiro passo é garantir que sua empresa se enquadre nos critérios exigidos pela Receita Federal. Para isso, ela deve ter faturamento de até R$ 4,8 milhões por ano (limite válido em 2025). Se a sua empresa se encaixa neste requisito, o próximo passo é seguir o processo de adesão.

Passo a passo para o cadastro:

  1. Acesse o site da Receita Federal: o cadastro no Simples Nacional é feito diretamente no site da Receita Federal. Se você já tem um CNPJ, basta acessar a área do Simples Nacional;
  2. Verifique a possibilidade de adesão: a Receita Federal oferece uma lista de atividades e setores que não podem aderir ao Simples Nacional. Certifique-se de que a sua atividade está dentro das permitidas;
  3. Faça a opção pelo Simples Nacional: no site da Receita, preencha o formulário de opção e entregue a documentação exigida. Após o envio, o sistema vai gerar um recibo de confirmação da opção;
  4. Aguarde a aprovação: a Receita Federal avaliará se a empresa se encaixa nos requisitos do Simples Nacional e, se aprovado, sua empresa será incluída no regime simplificado.

Lembre-se de que o cadastro no Simples Nacional deve ser feito até o último dia útil de janeiro de cada ano. Caso a empresa não opte por ele até essa data, ela só poderá aderir ao regime no ano seguinte.

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Quais as taxas do Simples Nacional?

As taxas do Simples Nacional são calculadas com base no faturamento da empresa, e a tabela de impostos varia conforme a faixa de receita. O Simples Nacional divide as empresas em 6 anexos, e cada anexo tem uma alíquota própria. Esses anexos são divididos por atividades econômicas e o valor da alíquota aumenta conforme o faturamento da empresa.

A tabela de alíquotas do Simples Nacional é progressiva:

  • Anexo I: Indústria, comércio e serviços;
  • Anexo II: Comércio e serviços;
  • Anexo III: Serviços;
  • Anexo IV: Prestação de serviços;
  • Anexo V: Prestação de serviços;
  • Anexo VI: Atividades especiais (indústrias e prestadores de serviços específicos).

Por exemplo, para uma empresa do setor de comércio, a alíquota pode variar de 4% a 11,61%, dependendo do seu faturamento. Para serviços, as alíquotas podem variar de 6% a 17,42%. Além disso, a base de cálculo de cada imposto depende do faturamento bruto acumulado no ano.

Quais são as vantagens do Simples Nacional?

Optar pelo Simples Nacional traz diversas vantagens para pequenos e médios empresários. A principal delas é a simplificação no pagamento dos impostos, pois a empresa paga um único tributo. Além disso, o Simples Nacional pode oferecer impostos mais baixos do que outros regimes tributários, o que é essencial para quem está começando um negócio.

Outra vantagem importante é que o processo de adesão é simples e a burocracia para a declaração de impostos é muito reduzida. Isso permite que o empreendedor foque no crescimento da sua empresa e não em questões fiscais complicadas.

Leia também: Inteligência Artificial para PMEs: como usar a IA para crescer

Quando o Simples Nacional não é recomendado?

Embora o Simples Nacional seja vantajoso para muitas empresas, ele não é indicado para todos os casos. Empresas que possuem faturamento superior a R$ 4,8 milhões anuais, ou que exerçam atividades proibidas pelo regime, como bancos e seguradoras, não podem aderir ao Simples Nacional.

Além disso, empresas que já possuem grandes despesas com folha de pagamento podem acabar pagando mais impostos ao optar pelo Simples. Isso porque a forma de cálculo de tributos no regime não leva em consideração a folha de pagamento de maneira separada. Portanto, uma análise criteriosa é sempre recomendada.

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O Simples Nacional é uma excelente opção para pequenos e médios empreendedores que buscam simplicidade, economia de tempo e dinheiro na hora de pagar impostos. Ele permite que o empresário foque no que realmente importa: o crescimento do seu negócio.

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