Uma das coisas que mais amo no Extremos é ter a chance de conversar com pessoas que transformaram o mercado digital. E quando sentei com o Erico Rocha, ao lado do meu parceiro Bruno Nardon, eu sabia que não seria apenas mais uma entrevista.
Eu estava diante do cara que introduziu o conceito de lançamentos no Brasil, alguém que virou referência mesmo para quem nunca assistiu um Fórmula de Lançamento na vida.
Mas mais do que isso, eu queria entender o que existe por trás desse impacto. O que move um cara a ensinar milhares de pessoas a vender, comunicar e se posicionar? O que o sustenta depois de mais de uma década sendo referência?
Esse episódio é praticamente uma mentoria e parada obrigatória para quem não quer ficar para trás. Confira no Spotify e no Youtube.
O início imperfeito e poderoso
O Erico fala dos primeiros passos com uma lucidez que poucos têm. Ele lembra das falhas, dos exageros, da época em que confundiu lifestyle com negócio. E assume tudo sem filtro, o que é raro no digital. Muito raro.
E é justamente por isso que ele cresceu. Porque desde o começo ele entendeu uma verdade simples: as pessoas não se conectam com perfeição, se conectam com gente de verdade. Ele não escondia erros, não fingia segurança absoluta, não criava máscara. Ele aparecia. Imperfeito, mas presente. E isso abriu espaço para algo que faltava no digital: confiança.
Lançamentos: a estrutura que virou cultura
O Erico sempre repete que um lançamento é como tocar músicas com quatro acordes. Não é truque e muito menos fórmula mágica. É estrutura.
E quanto mais eu falava com ele, mais claro isso ficava. O modelo que ele trouxe para o país é simples na superfície, mas profundo no fundamento:
- Educar antes de vender
- Construir prova antes de pedir confiança
- Dar clareza antes de fazer oferta
Quantos infoprodutores, especialistas, treinadores e educadores digitais nasceram por causa dessa estrutura? Milhares.
E, apesar das distorções que alguns players criaram, com as promessas exageradas, a ostentação, os “sete dígitos em uma semana”, o método original continua forte porque foi criado com base em psicologia, comunicação e serviço.
No fundo, como ele mesmo diz: “Lançamento é sobre educar. A venda é consequência.”
O peso do impacto e a maturidade que vem depois
Algo que me marcou foi a consciência que o Erico tem do próprio impacto. Ele sabe o tamanho da responsabilidade que tem, que inspirou muita gente boa e também abriu portas para distorções.
E ao invés de fugir desse fato, ele encara com a atitude de um verdadeiro líder.
No Extremos, eu sempre digo que existe um momento da jornada em que o empreendedor precisa decidir se vai ser apenas um vendedor ou um construtor de legado; e o Erico escolheu a segunda opção.
Gestão, disciplina e o lado que ninguém vê no Instagram
Se existe um capítulo da vida do Erico que muita gente desconhece, é o da disciplina. Ele aprendeu — muitas vezes do jeito difícil — que crescer não é o mesmo que sustentar.
No episódio, ele fala abertamente sobre:
- caixa
- governança
- decisões difíceis
- ritmo sustentável
- reestruturação
- limites pessoais
- soberania sobre o próprio negócio
É fácil olhar para as histórias de sete dígitos e achar que o digital é um parque de diversões. Não é. É um jogo que exige resistência, não só explosão e o Erico, hoje, joga pensando nos próximos 20 anos, não nos próximos 20 lançamentos.
O superpoder que o Erico popularizou: comunicação
Se tem algo que o Erico trouxe para todos nós foi a noção de que qualquer pessoa pode aprender a comunicar. E essa talvez seja sua maior contribuição.
Ele transformou líderes intimidados com câmera em autoridades, conhecimento técnico em narrativa e ideias soltas em produtos de impacto. Isso criou uma geração inteira de especialistas, professores, mentores e influenciadores que hoje alimentam a economia da atenção no Brasil.
Antes do Érico, comunicar era opção. Depois dele, comunicar virou obrigatório.
Autenticidade renovada: o Érico de hoje
Falamos também sobre mudança de estilo, de comportamento, de postura física. Ele ri dos exageros do passado e fala com tranquilidade sobre sua fase “personagem”. Quem nunca?
Todo empreendedor já viveu esse processo de tentar encontrar o próprio lugar. O Érico passou por isso público, e, mesmo exposto, conseguiu fazer a curva da maturidade. Hoje, ele parece mais leve, mais consciente, mais dono de si.
E isso também ensina, porque no digital, autenticidade não é só “ser você mesmo”. É ser a sua melhor versão possível, ajustada ao longo do caminho.
O legado: muito maior do que um método
Quando olho para a trajetória do Érico Rocha, vejo alguém que fez mais do que ensinar lançamentos. Ele criou uma cultura inteira baseada em:
- conhecimento acessível
- disciplina
- educação como motor de vendas
- vulnerabilidade como ferramenta de conexão
- comunicação como profissão
- impacto social através do empreendedorismo
E se você perguntar para mim qual é o maior legado dele, eu diria:Ele ensinou o brasileiro a confiar na própria voz.
Os próximos passos
Se você empreende no digital, ou pensa em empreender, fica aqui uma provocação que nasceu da nossa conversa: você está construindo audiência ou construindo confiança? Está correndo atrás de atalhos ou fortalecendo princípios?
O mercado digital muda muito rápido, mas os fundamentos que sustentam pessoas como o Érico — consistência, verdade, comunicação, disciplina — não mudam nunca e é exatamente isso que separa quem vem para explorar de quem vem para transformar.
Se esse mergulho na história do Erico despertou algo em você, eu te convido a ir além: assista ao episódio completo no YouTube ou ouça no Spotify. Lá, a conversa ganha nuances, histórias inéditas e provocações que podem transformar a forma como você enxerga seu próprio jogo no digital.
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