7 atletas mais ricos do mundo que já faturaram US$ 1bi+ quando em atividade – e o que podemos aprender com eles
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7 atletas mais ricos do mundo que já faturaram US$ 1bi+ quando em atividade – e o que podemos aprender com eles

Por:
Lucas Bicudo
Publicado em:
15/6/2022
Atualizado em:

Quais foram os atletas mais ricos do mundo que faturaram mais de US$ 1 bilhão enquanto ainda estavam — ou estão — em atividade?

A mentalidade necessária para ser um empreendedor está muito alinhada com a rotina de um atleta. Se analisarmos a trajetória de grandes nomes do mercado, o dia a dia do esporte e seus valores é uma intersecção valiosa para o sucesso.

Walter Robb, ex-CEO da Whole Foods; Brian Moynihan, CEO do Bank of America; e Mark Zuckerberg, fundador e CEO da Meta, são exemplos de empreendedores que possuem uma ligação direta com o esporte.

De acordo com a CNBC, Robb era o capitão do time de futebol da Stanford University, enquanto Moynihan jogou rugby na Brown University. Zuckerberg, por sua vez, praticava esgrima. 

Ainda além: Guilherme Benchimol, fundador e CEO da XP Inc., joga tênis e já participou de maratonas, enquanto Alexandre Birman, CEO da Arezzo Co., é triatleta de alta performance.

E olhe só: Cristina Corrêa, escritora e jornalista que escreveu as biografias de JP Lemann, Abilio Diniz e Vicente Falconi, enxerga nos três uma fundamental característica: a disciplina. De acordo com ela, todos cuidam da saúde e fazem exercícios.

É fácil discorrer sob essa perspectiva: os valores do esporte para o mundo dos negócios. Mas existe o caminho inverso: as estruturas de negócio modelando atletas de elite.

E isso é o mais interessante: poderíamos encontrar esportistas “unicórnios”, aqueles que durante sua carreira, geraram mais de US$ 1 bilhão de receita, através de investimentos, publicidade e contratos milionários com organizações e ligas.

“Atletas são ativos estratégicos das ligas em que jogam”.

David Carter, Sports Business Group. (Crédito: Divulgação via USC Marshall School of Business)

Dos atletas que conseguiram esse feito ainda em atividade, que incluem jogadores de futebol, tênis, basquete, boxe e golfe, todos foram além de seu ofício: se tornaram verdadeiras celebridades, capazes de capitalizar oportunidades muito além do que o esporte um dia os ofereceria.

Tiger Woods, por exemplo, fez menos de 10% de sua carreira bilionária com o golfe. Sua maior fonte de renda eram os enormes acordos de patrocínio que conseguiu manter ao longo de seus longevos 27 anos de carreira. 

LeBron James é um investidor que aposta na diversificação de ativos e sabe como multiplicar seus ganhos. Floyd Mayweather cobrava uma exuberância a cada luta sua — afinal, uma estrela com um cartel de 49 vitórias e nenhuma derrota era o ápice da sua modalidade esportiva.

Mas esse é um fenômeno novo. Menção honrosa à Michael Jordan, que também se tornou bilionário, mas depois de ter se aposentado. Com a penetração do digital e o alcance que essas estrelas possuem, o ticket de cada um é catapultado lá para cima. Todos querem fazer negócios com os ícones. São marcas globais. E a conectividade impulsiona isso.

A cada janela de transferências, os contratos possuem valores ainda maiores. Cláusulas de rescisão são intangíveis. Atletas extrapolam suas bolhas e invadem setores transversais com uma imagem poderosíssima.

Mas afinal, quem são os atletas mais ricos do mundo que já faturaram mais de US$ 1 bilhão enquanto ainda em atividade? E qual foi o mindset que os levou a tal dígito?

7 atletas mais ricos do mundo que já faturaram mais de US$ 1 bilhão enquanto ainda em atividade

Os atletas mais ricos do mundo que faturaram mais de US$ 1 bilhão ainda em atividade são verdadeiras celebridades, que transcenderam as quadras, os campos e os ringues de luta.

São marcas globais, que por onde quer que você ande, suas simbologias são reproduzidas. Chega a ser impressionante o nível de representatividade que uma camiseta de LeBron ou de Cristiano Ronaldo chega a ter mundialmente.

Outros desses atletas são porta-bandeiras de suas modalidades, verdadeiras lendas. Dificilmente ganha-se dinheiro sem notoriedade, sem feitos grandiosos. É isso que os fazem ícones para além do esporte.

1 - Tiger Woods (🏑)

Tiger Woods. (Crédito: Wikimedia Commons)
  • Fortuna estimada: US$ 1,72 bilhão

Ao longo de sua carreira profissional, Woods ganhou mais de US$ 1,5 bilhão. Ele é o jogador de golfe mais bem pago de todos os tempos. Ao mesmo posto que cabia à Floyd Mayweather, Woods consistentemente figurava entre a lista dos atletas mais bem pagos do mundo.

Logo em seu primeiro ano como profissional, foi nomeado o esportista do ano pela "Sports Illustrated". Um ano depois, conquistou seu primeiro Masters, tornando-se o mais jovem a vencer o major. Dois meses depois, já era o número 1 do mundo.

Woods foi a força dominante no golfe de 2000 a 2010. Ele foi o melhor jogador de golfe do mundo de agosto de 1999 a setembro de 2004 (264 semanas) e, novamente, de junho de 2005 a outubro de 2010 (281 semanas). Durante este tempo, ele ganhou 13 dos principais campeonatos de golfe.

2 - Cristiano Ronaldo (⚽)

Cristiano Ronaldo. (Crédito: Wikimedia Commons)
  • Fortuna estimada: US$ 1,24 bilhão

Cristiano Ronaldo é um dos maiores jogadores de todos os tempos. Ganhou cinco Ballon d'Or, a mais alta premiação individual do futebol, e quebrou uma série de recordes. É o maior goleador da história do esporte em jogos oficiais, das seleções e do maior torneio de clubes do mundo, a Champions League.

Ronaldo tem acordos milionários com marcas como Nike, Armani, Tag Heuer, Herbalife, Clear, Castrol e PokerStars, além de ser o rosto de diversas linhas de moda e de perfume. Ao todo, o jogador possui mais de 690 milhões de seguidores em todas as redes sociais, uma contrapartida colossal para patrocínio.

3 - LeBron James (🏀)

LeBron James (Crédito: Wikimedia Commons)
  • Fortuna estimada: US$ 1,16 bilhão

LeBron James é o primeiro jogador da NBA a atingir a marca de US$ 1 bilhão enquanto ainda está em atividade. Antes de se aposentar, James provavelmente ganhará mais de US$ 400 milhões em salário na NBA.

O que chama a atenção, entretanto, é sua perspicácia nos negócios. Ele assinou um contrato vitalício com a Nike em 2016, que rende cerca de US$ 30 milhões por ano. Seus endossos com AT&T, Beats, Walmart, Blaze Pizza, GMC e PepsiCo adicionam outros US$ 100 milhões anualmente, além de lhe garantirem participação acionária. 

A lenda do basquete ainda vendeu uma participação minoritária em sua produtora, SpringHill, com uma avaliação de cerca de US$ 725 milhões. Todos esses esforços somam um patrimônio líquido de mais de US$ 1 bilhão.

4 - Lionel Messi (⚽)

Atletas mais ricos do mundo
Lionel Messi. (Crédito: Wikimedia Commons)
  • Fortuna estimada: US$ 1,15 bilhão

Lionel Messi quebrou recorde após recorde ao deixar o mundo impressionado com sua habilidade impressionante com a bola nos pés.

O seis vezes vencedor da Bola de Ouro conquistou 35 troféus no Camp Nou, inédito para um jogador do Barcelona, mas, depois de alguns anos turbulentos, decidiu respirar novos ares em Paris, com o PSG.

E esse contrato com o clube francês ajudou o valor de Messi a disparar, com seu patrimônio líquido atingindo US$ 600 milhões. 

Recentemente, Lionel Messi também assinou acordos de longo prazo com Adidas, Budweiser, PepsiCo e Hard Rock International, acima da casa dos US$ 20 milhões.

5 - Floyd Mayweather Jr. (🥊)

Atletas mais ricos do mundo
Floyd Mayweather Jr. (Crédito: Wikimedia Commons)
  • Fortuna estimada: US$ 1,1 bilhão

Floyd Mayweather ganhou US$ 550 milhões em apenas duas lutas: US$ 250 milhões contra Manny Pacquiao, em 2015, e US$ 300 milhões enfrentando o astro do MMA Conor McGregor, em 2017. 

Mayweather domina o boxe há mais de duas décadas. Sua primeira luta profissional aconteceu em 1996 e, desde então, ganhou seis campeonatos mundiais de boxe, em cinco categorias de peso diferentes.

Em seu auge, Floyd foi consistentemente (e de longe) o atleta mais bem pago do mundo. Poderia facilmente ganhar de US$ 150 a US$ 300 milhões por ano enquanto lutava. Ele é o boxeador mais rico da história.

6 - Roger Federer (🎾)

Atletas mais ricos do mundo
Roger Federer. (Crédito: Wikimedia Commons)
  • Fortuna estimada: US$ 1,09 bilhão

Assim como Michael Jordan, Roger Federer fez a maior parte de sua fortuna fora das quadras. 

Definitivamente está entre os melhores tenistas de todos os tempos; ele foi o número 1 da ATP no mundo por seis anos, vencendo mais de 20 títulos de Grand Slam ao longo do caminho. 

Todo esse sucesso dentro do esporte o rendeu US$ 130 milhões, uma parcela modesta de seus ganhos totais, esses recheados por parcerias com Credit Suisse, Mercedes-Benz, Rolex e Wilson. Parcerias longevas, de mais de uma década.

Federer trocou a Nike como patrocinadora master pela empresa japonesa Uniqlo, assinando um contrato de dez anos, por uma bagatela de US$ 300 milhões. Como a Uniqlo não fabrica sapatos, o tenista investiu na empresa de calçados On, cuja última avaliação foi de US$ 5 bilhões.

7 - Michael Schumacher (🏎️)

Atletas mais ricos do mundo
Michael Schumacher. (Crédito: Wikimedia Commons)
  • Fortuna estimada: US$ 1 bilhão

Michael Schumacher é tido por muitos como o maior nome da Fórmula 1. Sua carreira durou de 1991 a 2006. Ao lado da Ferrari, levantou 7 canecos mundiais (1994, 1995, 2000, 2001, 2002, 2003 e 2004). 

No auge de sua carreira, Schumacher recebia por volta de US$ 10 milhões por ano da Shell só para usar um boné com o logotipo da empresa. Gerava em torno de US$ 80 a 100 milhões por ano, o que era suficiente para colocá-lo no mesmo hall entre os atletas mais bem pagos do mundo.

Você também pode se interessar: Estudo de caso Red Bull: como a empresa construiu sua presença global através do marketing

O que podemos aprender com os esportistas mais ricos do mundo?

O esporte e o mundo dos negócios são duas facetas que requerem muito brio. Muita resiliência. Dois ambientes que demandam por três características fundamentais:

  • Autonomia: a capacidade de assumir a responsabilidade pelas suas decisões e a independência na definição de seu sucesso;
  • Dedicação: similar àquela história de muito mais transpiração do que inspiração;
  • Disposição para se arriscar: muitas pessoas creditam o seu aprendizado e a sua evolução à capacidade de assumir riscos e de aprender com os erros.

Por fim, um último elemento fundamental para essa coligação: valor. Isso porque não diz respeito apenas sobre fazer negócios ou ganhar jogo. Atletas desse calibre geram valor para a sociedade.

O que, então, podemos aprender com eles?

Valores do esporte x valores do empreendedorismo

Determinação, resiliência e disciplina são algumas das maiores qualidades dos atletas de elite. Veja Cristiano Ronaldo. Hoje com 37 anos, sua forma física é até melhor do que quando era mais jovem e há quem o considere um jogador ainda mais decisivo, objetivo.

Roger Federer, outro exemplo, praticou diversos esportes, como futebol, natação, esqui, luta livre, handebol, basquete, skate e tênis de mesa, até encontrar sua maior vocação: o tênis.

O mesmo acontece no universo do empreendedorismo. Assim como esses atletas são totalmente obstinados pelo sucesso, passando por uma trajetória de muita determinação, resiliência e disciplina, quem deseja estar no páreo dos melhores precisa aprender a suar a camisa.

Planejamento de carreira e personal branding

No esporte, frequentemente você tem brigas de Davi contra Golias. Dos menos cotados contra aqueles com orçamentos inchados. E você já parou para perceber que nem sempre a lógica vence?

Isso acontece, principalmente, porque dentro de um jogo existem diversas variáveis que podem desestabilizar um oponente ou todo um time – e aquele que se mantiver fiel ao seu planejamento estratégico executa sua tática da maneira mais assertiva.

Isso, claro, dentro das quatro linhas. Fora delas, para atletas ou empresas que almejam a marca de US$ 1 bilhão, é necessário um planejamento estratégico de carreira afiado, que contemple todos os aspectos citados nos exemplos de esportistas acima.

Um bom gerenciamento de carreira que conquiste grandes contratos, que catapulte o uso da imagem, que a vincule às grandes marcas. Como em uma análise SWOT, identificar suas forças e fraquezas, bem como oportunidades e ameaças, para avaliar sua posição competitiva.

Capacidade absurda de marketing de influência e media for equity

A Geração Z, nativa do digital, transita por diversas comunidades, não importa a ideologia. 

De acordo com a pesquisa “How To Shape Your Content for Generation Z Consumers”, da Socialnomics, eles se sentem mais confortáveis em não ter apenas uma única forma de expressar a própria identidade, o que gera mais abertura para entender as diferenças de outras pessoas e outras gerações.

É aí que entram as nuances do marketing de influência. Se partirmos do pressuposto que os processos de vendas digitais são modelados na base da construção de um relacionamento, as pessoas tendem a se identificar mais com outras pessoas do que com instituições.

Uma pesquisa da Statista Global Consumer Survey mostra que, em 2022, quase 50% dos brasileiros foram influenciados por creators na hora de comprar um produto ou serviço. Atletas como Neymar são verdadeiras celebridades por aqui.

Esse cenário abre espaço também para o conceito media for equity. Nele, a empresa troca ações por uma cobertura de comunicação e exposição de mídia através de influenciadores que se envolvem com a marca. Cria uma contrapartida societária pela vinculação da imagem de alguma celebridade com seu produto ou serviço.

Logo, presume-se que essas são as figuras procuradas para estampar as maiores campanhas de marketing ao redor do mundo.

A trajetória que coroou os atletas mais ricos do mundo é recheada de lições para empreendedores

Voltamos a mencionar: Cristina Corrêa, escritora e jornalista que escreveu as biografias de JP Lemann, Abilio Diniz e Vicente Falconi, enxerga nos três uma fundamental característica: a disciplina. De acordo com ela, todos cuidam da saúde e fazem exercícios.

São valores que estão intrínsecos no mundo dos negócios e no esporte. O brio, o alto rendimento, a determinação e resiliência em busca do sucesso. 

Hoje essas figuras, como LeBron, Mayweather, Woods, Schumacher, Ronaldo, Messi e Federer, são mais do que atletas: são celebridades, são empresas, em cima de um planejamento estratégico sólido que os conduziram rumo à perenidade de seus ofícios.

A vida dos atletas mais ricos do mundo cobra tanto quanto a vida de um grande empreendedor. Ter a energia para enfrentar as intempéries e pressões que surgem acopladas à responsabilidade da proporção que essa cadeira exige. 

Se você deseja acelerar o crescimento do seu negócio por meio de conceitos modernos, aplicáveis e validados por alguns dos maiores empreendedores do país, conheça a Imersão e Mentoria Gestão 4.0. Por aqui também passam algumas das premissas aplicadas pelos atletas mais ricos do mundo - esporte e empreendedorismo estão totalmente ligados.

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