Paulo Guedes

Paulo Guedes
Nome completo:
Paulo Roberto Nunes Guedes
Sobrenome:
Nacionalidade:
Brasileira
Data de nascimento:
24 de agosto de 1949
Local de nascimento:
Rio de Janeiro, RJ, Brasil
Ocupação:
Economista, investidor, consultor
Dono(a) da(s) Empresa(s):
Sócio fundador da Legend Capital
Patrimônio Líquido Estimado:
Cônjuge:
Filhos:
Formação:
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Universidade de Chicago, FGV Crescimento e Desenvolvimento

Quem é Paulo Guedes?

Economista, investidor e ex-professor da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) e do Instituto de Matemática Pura Aplicada (IMPA), Paulo Guedes é um dos maiores representantes do liberalismo econômico no Brasil. Em toda a sua carreira, ele defendeu o livre mercado e a redução do papel do Estado na economia e nos negócios.

Paulo Guedes tem uma trajetória bem-sucedida no mercado financeiro. Ele foi um dos cofundadores do Banco Pactual em 1983, que mais tarde se tornaria o BTG Pactual, já sob outra direção. Anteriormente, ele ajudou a fundar o Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais (Ibmec), no qual ocupou o cargo de diretor técnico e professor por 16 anos.

Guedes foi sócio-fundador da BR Investimentos, gestora de fundos que mais tarde se tornaria Bozano Investimentos (hoje Crescera Capital, já sem sua participação). Ele foi ainda membro do conselho diretor da PDG Realty S.A Empreendimentos e Participações, da Abril Educação S.A. e da Localiza Rent a Car S.A. De 2018 a 2022, Paulo Guedes ocupou o cargo de ministro da Economia do Brasil, um superministério que fundiu as tradicionais pastas da Fazenda, Planejamento e Indústria e Comércio Exterior. No governo, ele liderou agendas como as reformas tributária e da Previdência, cortes de gastos públicos, privatização de estatais, descentralização do poder econômico, entre outras.

Paulo Guedes foi o grande destaque do G4 Valley, evento promovido pelo G4 Educação, que reuniu alguns dos maiores nomes dos negócios no país para discutir como acelerar o crescimento das empresas no país.

Trajetória

Paulo Guedes é um dos maiores nomes do liberalismo ortodoxo na economia brasileira e atuou em diversas frentes, como banqueiro, investidor, empreendedor, consultor, professor universitário e ministro do governo federal. Em todas essas frentes, ele deixou sua marca como autoridade dentro da área do conhecimento e por sua experiência e vivência no mercado financeiro. 

Com uma formação acadêmica invejável – que inclui graduação na Faculdade de Economia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), mestrado na Escola de Pós-Graduação em Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV), doutorado pela prestigiada Universidade de Chicago, conhecida por sua defesa da livre iniciativa e livre mercado – Paulo Guedes tinha como objetivo “ser o melhor economista do mundo”. Não para conquistar prêmios, diria em entrevista à Piauí, mas para “absorver todo o conhecimento do mundo”.

Filho de um vendedor de material escolar e uma servidora pública, o economista foi guiado por essa vontade de aprender continuamente e que fez dele referência em visão liberal para a economia, quando retornou de Chicago. Sua profunda compreensão das relações econômicas na teoria e na prática e dos mecanismos que regem essas relações fizeram com que desde o início seus empreendimentos financeiros ganhassem destaque e ele fosse capaz de identificar oportunidades e antever tendências de mercado.

Pactual e Bozano

Em 1983, Paulo Guedes, André Jakurski e Luiz Cezar Fernandes fundaram a Pactual DTVM, corretora de valores que foi o ponto de partida do Banco Pactual, que se tornaria um dos principais players do mercado financeiro de investimento. O Pactual estabeleceu uma cultura de empreendedorismo, meritocracia, trabalho duro e bônus atrelados à sua aderência aos valores, assim como foco nos resultados. Guedes esteve à frente do Pactual até 1997, quando André Esteves passou para o comando. Com Jakurski, ele fundaria a gestora JGP no final dos anos 1990.

Sua próxima grande cartada foi entrar no mundo do private equity com a BR Investmentos, o embrião da Bozano Investimentos (atualmente Crescera), da qual foi presidente e que liderou ao lado do sócio Sergio Eraldo De Salles Pinto. Criada em 2013, a Bozano fundiu a BR Investimentos, a Mercatto Asset (gestora focada em fundos de ações, de crédito e multimercado) e a Trapezus (com foco em estratégias quantitativas). Guedes deixaria a iniciativa em 2018 para assumir a cadeira de ministro da Economia.

Participação do governo

A participação de Paulo Guedes na política poderia ter começado muito antes. Ele recebeu dois convites para ocupar a diretoria do Banco Central (BC), a primeira vez em 1984 quando Delfim Netto era o ministro do Planejamento, e depois para o governo de Tancredo Neves. Durante o governo Collor em 1990, ele também foi convidado para integrar a equipe econômica, mas não aceitou. E houve ainda uma nova possibilidade, quando Dilma Rousseff teve uma longa conversa com o economista, mas acabou optando por Nelson Barbosa.

Guedes chegou a assumir um compromisso com a campanha de Luciano Huck, mas com sua desistência, o caminho ficou aberto para um diálogo com Jair Bolsonaro, que venceu as eleições e o colocou à frente do superministério da Economia, que era uma fusão dos ministérios da Fazenda, Planejamento e Indústria e Comércio Exterior.

Apesar de seu capital político, ele teve muita dificuldade para aprovar suas pautas econômicas diante do Congresso. Ele tentou levar adiante reformas fiscais, como a Reforma Tributária, e controle de gastos públicos, com a Reforma da Previdência. As pautas de maior visibilidade, porém, não foram aprovadas.

Paulo Guedes ocupou ainda posições como membro do conselho diretor da PDG Realty, da Ânima Educação e da Localiza Rent a Car.

Carreira acadêmica

Ao voltar de sua vivência nos Estados Unidos, Paulo Guedes passou a trabalhar na Fundação Centro de Estudos de Comércio Exterior (Funcex), antes de assumir a diretoria técnica do Instituto Brasileiro do Mercado de Capitais (Ibmec), na década de 1980. Durante 16 anos, ele atuou como diretor-técnico e como professor da instituição, compartilhando seu vasto conhecimento sobre macroeconomia e mecanismos do mercado. 

Uma das mudanças-chaves implementadas por Guedes foi transformar o Ibmec, que havia surgido como um apêndice da Bolsa de Valores, em um centro educacional, com o lançamento de cursos e formação especializada. O Ibmec teria sido a primeira instituição a criar um MBA executivo em Finanças no Brasil.

Quando divergências sobre o rumo que o Ibmec deveria seguir levaram a uma separação, ele vendeu sua parte para Claudio Haddad (ex-Banco Garantia), que detinha o controle da unidade em São Paulo e mais tarde o transformaria no Instituto de Ensino e Pesquisa (Insper). 

Em 2005, Paulo Guedes faria parte da criação do Instituto Millenium, instituição sem fins lucrativos que tem como premissa promover e inspirar o pensamento liberal, reiterando a importância da livre iniciativa e da competição de mercado.

Ele também conta em seu currículo o posto de docente na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) e no Instituto de Matemática Pura e Aplicada (IMPA) no Rio de Janeiro. Anteriormente, ele atuou na Universidade do Chile.

Respeitado por seus insights, Paulo Guedes foi colunista dos jornais O Globo e Folha de S.Paulo e das revistas Época e Exame. sua visão ácida e críticas às falhas que enxergava em planos econômicos, como no caso do Plano Cruzado, ampliaram sua influência. Os subsequentes Planos Verão, Bresser e até o Real, que privatizou uma série de estatais, também receberam críticas.

Livros

O economista afirmou que está escrevendo um livro sobre sua passagem pelo Ministério da Economia. Em lugar das tradicionais histórias de bastidores, Paulo Guedes disse que o volume vai cobrir os aspectos mais técnicos de sua agenda econômica.

Frases

"Fui empreendedor a vida toda. Preferia ser professor, mas a vida brasileira era tão ideologizada que era difícil. Era professor na FGV, mas não era de patota nenhuma. É muito dura a vida quando não se tem grupo político. Estou tentando fazer o meu melhor."

"Às vezes, os negócios sofrem e quebram, mas o empreendedor não desanima. Ele começa de novo, vai para a batalha outra vez. E essa capacidade que os brasileiros tiveram é uma demonstração de um enorme potencial para o futuro."
“Ideias liberais de um lado e uma agenda de costumes, de valores, de família, do outro. É uma democracia rica quando você tem essas possibilidades.”
Todo mundo bateu palma quando a Petrobrás vendeu ativos, reduziu a dívida e passou a valer dez vezes mais. Eu quero fazer isso com os ativos do Estado, inclusive os imóveis.”
"O Brasil está numa canoa e tem de dar a mão ao Macri [ex-presidente da Argentina] para ele não afundar, mas tomando cuidado para não virar a canoa e todos ficarem à deriva."
"[O mercado informal de trabalho] É um sistema perverso, 40 milhões de brasileiros estão excluídos do mercado formal, não conseguem ter capital, porque foram expulsos, excluídos do mercado formal, pela forma perversa com que o sistema é financiado. Isso é socialmente perverso."
“Quero uma reforma com potência fiscal suficiente para eu poder bancar a transição para o regime de capitalização. Como eu resolvo isso? Só com os jovens - e tem de ter uma potência de R$ 1 trilhão para alavancar. A segunda exigência para viabilizar o sistema é acabar com os encargos trabalhistas. Essa reforma é só o começo."
"O Brasil tem jeito. Dá para consertar relativamente rápido. O país é muito rico, tem muita gente boa querendo trabalhar, mostrou resiliência, aguentou a pressão, saiu do fundo do poço e voltou."

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