Alexandre Birman

Alexandre Birman
Nome completo:

Alexandre Café Birman

Nacionalidade:

Brasileiro

Data de nascimento:

1 de agosto de 1976

Local de nascimento:

Belo Horizonte, MG, Brasil

Ocupação:

CEO da Arezzo&Co

Dono(a) da(s) Empresa(s):

-

Patrimônio Líquido Estimado:

US$ 420 milhões

Cônjuge:

Filhos:

1 filho

Formação:

Negócios (Universidade de Harvard)

Sobrenome:

Quem é Alexandre Birman?

Alexandre Birman é um dos nomes mais importantes no setor de moda e calçados no Brasil. Ele está à frente de um império que inclui as marcas Arezzo, Schutz, Ana Capri, Alexandre Birman, Fiever, Alme, Vans, Croc, ZZ MAII, Baw Clothing, My Shoes e Carol Bassi, com distribuição em lojas próprias, franquias, multimarcas e comércio eletrônico. 

Além disso, a empresa controla a AR&Co, dona das marcas Reserva, Reserva Mini, Oficina, Reserva Ink, Reserva Go, Reversa e Simples. São 13 marcas sob o mesmo guarda-chuva, que preenchem o objetivo da Arezzo&Co de se transformar em uma “house of brands”.

Designer de calçados reconhecido internacionalmente, Alexandre fundou a marca que leva seu nome para atender ao segmento de alto luxo. Suas criações já foram usadas por estrelas de Hollywood como Julia Roberts, Jennifer Lawrence, Kate Hudson, Lupita Nyong’o, Blake Lively, Amanda Seyfried, Demi Moore, Anne Hathaway, além das cantoras Rihanna e Katy Perry, entre outras. Seus sapatos produzidos com peles exóticas, como couro de píton, podem ser encontrados na França, Itália, Inglaterra e Emirados Árabes. 

Como CEO da Arezzo&Co, Alexandre Birman comanda a maior varejista de calçados femininos da América Latina. O grupo conta com 750 lojas físicas, mais de 2.700 pontos de venda e comercializa mais de 14,5 milhões de pares de sapatos por ano.

Trajetória

Desde criança, Alexandre Birman tem contato com a produção de calçados através do negócio criado por seu pai Anderson e pelo tio Jefferson Birman. 

Fundada em 1972, em Belo Horizonte, a fábrica de calçados foi batizada com o nome de uma cidade na Itália. Segundo os irmãos contaram mais tarde, eles simplesmente pegaram um mapa da Itália e apontaram o dedo. Caiu em Arezzo. Eles gostaram da sonoridade e o nome ficou.

Inicialmente, a Arezzo produzia calçados masculinos, mas os irmãos entenderam que havia uma demanda forte para produtos femininos e investiram no segmento. Seu primeiro grande sucesso foi a sandália Anabela, que se transformou em um hit instantâneo e, volta e meia, volta a ser sucesso.

A empresa superou desafios de produção apostando na verticalização e produzindo solados, maqueteria, tudo o que fosse necessário e que não estava disponível na indústria mineira. Em 1997, porém, os Birman decidiram levar sua fábrica para o Rio Grande do Sul, onde já existia um polo calçadista forte.

Um de seus diferenciais foi a criação do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento Integrado, que levaria à pesquisa de novos materiais para sapatos.

Através de uma parceria estratégica com a Tarpon Investimentos, a Arezzo se transformou em Arezzo&Co em 2007. A companhia, que já vinha passando por um processo de reorganização há algum tempo, fez sua oferta pública inicial (IPO) na BM&FBovespa em 2011.

Em paralelo ao crescimento da Arezzo, Alexandre desenvolveu sua carreira como designer de calçados — ou como ele prefere definir, sapateiro. Aos 18 anos, Alexandre criou sua primeira marca, a Schutz. Mais tarde veio a Alexandre Birman, mais autoral e de luxo. As duas marcas foram incorporadas ao grupo depois.

Demonstrando ser um executivo habilidoso, Alexandre foi elevado a vice-presidente  e depois, em 2013, assumiu a presidência em um movimento natural de sucessão. O grupo cresceu ainda mais desde que ele assumiu os negócios da família.

Na visão de Alexandre, o potencial de ampliar o alcance da Arezzo era enorme. Em 2019, a companhia fez a aquisição dos direitos de comercialização da Vans no Brasil. Embora seja mais conhecida por seus tênis, a Vans 35% das vendas vêm de roupas. 

Em 2020, a Arezzo concluiu a compra da Reserva, marca de roupas masculinas criada por Rony Meisler, e entrou de vez no segmento de vestuário. A empresa pagou R$ 715 milhões, sendo R$ 225 milhões em dinheiro e o restante em ações. 

Na sequência, veio a aquisição da marca de moda Carol Bassi e a ampliação da linha de produtos da Schutz, que agora também oferece roupas.

A Arezzo celebrou seu cinquentenário em 2022, com o lançamento do livro “Arezzo 50”, que reúne campanhas históricas da marca e contou com a criação de Giovanni Bianco, diretor criativo da empresa há mais de 20 anos e referência mundial em direção de arte.

Frases

“Para mim não existe trabalho e vida pessoal. Vivo para o meu negócio, minha vida é isso, sou muito conectado."
"A Arezzo está sempre conectada com a sua cliente e ela pode ensinar as outras marcas a pensarem a longo prazo."
"Quando o negócio tá mais ou menos fácil, temos que arrumar algo mais difícil."
“Always raise the bar.”
“A meta batida é a base para a próxima meta.”

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