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7 min de leitura
Alfredo Soares
12 de mar. de 2025 • Última atualização 17 de mar. de 2025 • 7 min de leitura
O setor de alimentação está passando por uma revolução sem precedentes. O consumidor mudou, e quem não se adaptar vai ficar para trás. Com a ascensão das foodtechs, empresas que unem inovação e tecnologia para transformar a produção, distribuição e consumo de alimentos, o jogo está sendo reescrito.
Se você trabalha nesse setor ou está de olho nas oportunidades, precisa entender como essas startups estão inovando e como se posicionar nesse mercado cada vez mais competitivo. E não pense que isso é só para grandes empresas – qualquer negócio pode (e deve) aprender com as foodtechs para crescer e vender mais. Continue a leitura e saiba mais sobre o assunto.
Foodtechs são startups que usam tecnologia para otimizar processos na indústria de alimentos. Isso vai desde produção sustentável, passando por novas formas de delivery, até alternativas inovadoras para consumo, como carnes vegetais e proteínas cultivadas em laboratório.
O foco aqui não é só tecnologia pela tecnologia. O diferencial está na capacidade dessas empresas de resolver problemas reais do setor, como desperdício de alimentos, custo elevado de produção, logística e adaptação às novas exigências do consumidor.
Se antes a experiência do cliente se limitava ao preço e sabor, hoje fatores como conveniência, sustentabilidade e personalização pesam (e muito) na decisão de compra.
Para entender melhor o impacto das foodtechs, é importante conhecer como algumas das maiores empresas que estão aplicando tecnologia para revolucionar a indústria alimentícia na América do Sul, como por exemplo:
Chilena, a NotCo é uma empresa que se destaca pela sua abordagem inovadora na criação de alimentos plant-based, utilizando inteligência artificial para desenvolver produtos que imitam o sabor, a textura e as propriedades nutricionais dos alimentos de origem animal.
A plataforma de IA da NotCo, chamada Giuseppe, analisa milhares de ingredientes vegetais para identificar combinações que reproduzam com precisão os produtos de origem animal. Isso não só permite a criação de alternativas mais saudáveis e sustentáveis, mas também acelera o processo de desenvolvimento de novos produtos.
Com produtos como maionese, leite e hambúrgueres à base de plantas, a NotCo tem conquistado um mercado crescente de consumidores preocupados com a saúde e o meio ambiente.
A Fazenda Futuro é pioneira no mercado brasileiro de carnes à base de plantas. Usando tecnologia avançada de biotecnologia, a empresa consegue recriar a estrutura e o sabor da carne utilizando ingredientes vegetais, como ervilhas, grão-de-bico e beterraba.
A empresa utiliza técnicas de processamento que conferem aos produtos uma textura e sabor muito próximos dos da carne tradicional, oferecendo uma alternativa que reduz o impacto ambiental da pecuária, uma das maiores fontes de emissões de gases de efeito estufa.
Além disso, a Fazenda Futuro investe em pesquisa para melhorar continuamente seus produtos, buscando alcançar a paridade total com a carne animal em termos de sabor, textura e experiência culinária.
Embora seja amplamente conhecido como um gigante no mercado de delivery de alimentos, o iFood também é uma foodtech que utiliza big data e inteligência artificial para otimizar a experiência do usuário e a logística das entregas.
Com uma base de dados massiva, o iFood aplica algoritmos de IA para prever a demanda em diferentes regiões, ajustar automaticamente as opções de entrega, e até sugerir pratos baseados em preferências anteriores dos usuários.
Além disso, a foodtech brasileira tem investido em soluções sustentáveis, como a entrega por bicicletas e scooters elétricas. O iFood também vem investindo em projetos para reduzir o desperdício de alimentos, colaborando com restaurantes para doação de excedentes para instituições de caridade.
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Em âmbito mundial, a febre foodtech chegou primeiro com as empresas do Vale do Silício que experimentaram a inovação no setor alimentício. Atualmente, há diversas startups que seguem esse modelo, as maiores são:
A Impossible Foods é uma das empresas mais inovadoras no setor de alimentos à base de plantas. A empresa desenvolveu um hambúrguer vegetal que imita o sabor e a textura da carne bovina, graças à descoberta de uma molécula chamada heme, que é responsável pelo sabor característico da carne.
Pat Brown, CEO e fundador da empresa, deu uma declaração dizendo que o frango da Impossible Foods tem mais sabor de frango do que o próprio frango. Essa empresa usa biotecnologia para produzir HEME a partir de plantas, criando uma experiência de consumo quase idêntica à da carne animal, mas com uma pegada ecológica muito menor.
Além dos hambúrgueres, a empresa tem expandido sua linha de produtos para incluir salsichas, carne moída e outras alternativas de carne. Todas as opções listadas são focadas em reduzir a dependência da indústria pecuária e promover uma dieta mais sustentável.
Semelhante à Impossible Foods, a Beyond Meat é outra gigante do setor de proteínas alternativas.A empresa utiliza uma combinação de proteínas vegetais, como ervilha, arroz e feijão mungo, para criar produtos que imitam carnes de forma convincente.
A Beyond Meat não só se destaca pela inovação em produtos de carne vegetal, mas também pela sua estratégia de mercado. Ao posicionar seus produtos ao lado das carnes tradicionais nos supermercados, a Beyond Meat facilita a adoção de alternativas vegetais por consumidores habituados a comprar carne animal.
Além disso, a empresa está investindo em pesquisas para melhorar a nutrição de seus produtos, reduzindo o conteúdo de gordura e aumentando a quantidade de proteínas, tudo sem sacrificar o sabor e a textura.
Eat Just, conhecida por seu produto JUST Egg, é uma empresa que utiliza a ciência para criar substitutos de ovos à base de plantas, feitos principalmente de feijão-mungo.
Este produto se tornou popular entre consumidores veganos e aqueles que buscam reduzir o consumo de produtos de origem animal. Além disso, a Eat Just está na vanguarda do desenvolvimento de carne cultivada em laboratório, uma inovação que pode revolucionar a maneira como produzimos e consumimos carne.
A carne cultivada é criada a partir de células animais, eliminando a necessidade de abate e oferecendo uma alternativa que pode reduzir significativamente o impacto ambiental da produção de carne tradicional.
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O papel da tecnologia nas foodtechs é central e multifacetado. A inovação tecnológica é focada especialmente em quatro fatores, sendo eles:
Através de biotecnologia, as foodtechs conseguem criar alimentos que antes pareciam impossíveis, como carne feita em laboratório ou leite sem vacas. A inteligência artificial auxilia na otimização de receitas e processos, enquanto o big data ajuda a prever tendências e personalizar produtos para diferentes segmentos de mercado.
A automação e o uso de IA ajudam as foodtechs a reduzir custos operacionais e aumentar a eficiência, tanto na produção quanto na distribuição. Isso permite que produtos inovadores cheguem ao mercado mais rapidamente e a preços competitivos.
A tecnologia permite que as foodtechs adotem práticas mais sustentáveis, reduzindo o uso de recursos naturais, minimizando o desperdício e cortando as emissões de carbono associadas à produção de alimentos.
As plataformas digitais desenvolvidas pelas foodtechs oferecem aos consumidores uma maneira mais direta e personalizada de interagir com os produtos alimentícios, seja através de aplicativos móveis, entrega sob demanda, ou recomendações personalizadas baseadas em dados.
O que faz uma foodtech crescer tanto? Domínio sobre dados e estratégia comercial. A combinação de tecnologia com um modelo de vendas escalável permite que essas empresas cresçam rapidamente e conquistem clientes com menos esforço.
O que podemos aprender com elas?
✅ Venda antes de produzir: valide suas ideias com o mercado antes de investir pesado na produção; ✅ Use dados para tomar decisões: monitoramento de comportamento do consumidor para otimizar preços, cardápios e campanhas; ✅ Crie recorrência: assinaturas e planos de fidelidade aumentam o LTV (Lifetime Value) do cliente; ✅ Expanda sem aumentar custos: estratégias como dark kitchens e otimização logística permitem crescer sem necessidade de investimentos altos.
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Fundador, mentor, sócio e ex-CEO do G4 Educação, fundador e ex-CEO da Singu e fundador e ex-CEO da Easy Taxi.
Engenheira Industrial de formação, especialista em finanças, sócia e CEO do G4 Educação.
Fundador e mentor do G4 Educação e presidente da Loja Integrada.