Bom dia, boa tarde, boa noite. Seja muito bem-vindo(a) à nova edição da G4 News, a newsletter informativa do G4 Educação. Se você já é de casa, provavelmente está no aguardo da nossa lista de toda quinta, e se for novo por aqui, saiba que é um prazer tê-lo como leitor e que enviamos, todas as quintas-feiras, um cardápio de recomendações para você se entreter e enriquecer seus conhecimentos. Aqui está:
Na newsletter de hoje:
— Guilherme Canineo
Por mais que estejamos apenas começando o mês de março, acho que já podemos cravar que o tema será um dos mais falados de 2023 no mundo dos negócios (e fora dele também). Afinal, mais e mais empresas e pessoas de diversos países estão buscando experimentar e/ou implementar no seu cotidiano.
Alguns dos principais usos são: aumentar a produtividade, automatizar tarefas, aperfeiçoar a segurança cibernética, desenvolver produtos e/ou serviços, reduzir custos e tornar a tomada de decisões mais assertiva. No entanto, o tema ainda gera bastante desconfiança, muito por conta de ainda ser algo, de certa forma, complexo de entender.
E enquanto Finlândia e Japão estão entre os que se sentem inseguros perante a Inteligência Artificial (IA), o Brasil é um dos países – junto com África do Sul, China e Índia – que “têm os níveis mais altos de confiança, com a maioria das pessoas (56%) confiando em sistemas de IA”, segundo a pesquisa Trust in Artificial Intelligence: Global Insights 2023, da KPMG.
Se falamos nos benefícios que a IA pode trazer, inovação e aprimoramento na eficiência são os principais para os brasileiros, seguidos de melhor uso de recursos e melhora na precisão e personalização.
Por outro lado, 15 dos 17 países analisados no estudo colocam os riscos envolvendo cibersegurança como sua principal preocupação em relação à IA – incluindo o Brasil. Por aqui, privacidade de dados, segurança e governança são os principais princípios para que as pessoas sigam confiando na IA. Ainda assim, 71% dos brasileiros acreditam que os benefícios da IA superam os riscos, ficando atrás somente da China (81%).
Referente à aplicação dessa tecnologia, 77% dos brasileiros disseram que utilizam a IA no trabalho e 76% “estão confortáveis em confiar nos sistemas de IA para fins laborais, contando com as informações e decisões que eles fornecem e permitindo que dados e informações relevantes sobre eles mesmos sejam usados”.
E como não poderíamos deixar de falar do queridíssimo ChatGPT, da OpenAI, um estudo da Hibou Pesquisas & Insights apontou que 6% dos brasileiros já testaram a ferramenta, seja simplesmente por curiosidade, para tirar dúvidas, realizar pesquisas e/ou traduzir algum texto. No entanto, 66% dessas pessoas disseram que não pretendem usá-lo regularmente.
Essa é a história de Igor Moraes, que assumiu a operação de uma loja de 18 m² de black music na Galeria do Rock por volta do ano 2000 e posteriormente, em 2007, fundou a Kings Sneakers, uma das maiores redes de streetwear do Brasil.
A mudança de trajetória. Apesar de sempre sonhar em ter uma loja que contasse a história do streetwear, foi em uma visita a um outlet da Nike que Moraes percebeu que certos pares de tênis não deveriam estar ali, por serem itens de colecionador. Ao perceber isso, estourou o limite de seu cartão de crédito e comprou 10 pares que foram vendidos em sua loja no mesmo dia.
Em entrevista ao Projeto Draft, Moraes conta que, após 8 meses realizando esse tipo de operação, foi descoberto por um representante da Nike e se tornou um revendedor da marca em 2006, com um crédito inicial de R$ 5.000 – em maio de 2022, Morais disse que a Kings comprava mais de R$ 100 milhões na Nike por ano.
Depois de 4 lojas abertas na Galeria do Rock – já comercializando outras marcas como Adidas e New Balance –, Moraes quebrou o paradigma e abriu sua loja de shopping na Zona Leste de São Paulo. Hoje, são 140 unidades e uma presença que percorre as 5 regiões do país.
O sucesso da empresa, segundo Moraes, é consequência do ótimo trabalho de seus parceiros de negócios, como ele gosta de chamar seus colaboradores. “Contrato pessoas para sanar problemas, e não ter que ficar em cima, o chefe chato. Quero pessoas que possam chegar na minha mesa com a solução dos problemas”, diz ele.
Só para se ter uma ideia sobre o crescimento da marca nos últimos anos, o mês de dezembro de 2021 teve o faturamento do ano de 2017. Entre 2020 e 2021, o crescimento foi de 38% – valores não foram divulgados.
Visão panorâmica. Em 2022, a Kings começou seu reposicionamento junto a alguns influenciadores, tanto para vendas como para branding (imagem de marca). Este ano, além da utilização de mega influenciadores, a ideia é ‘transformar o site da Kings Sneakers no maior omnichannel de streetwear da América Latina”.
Além disso, a marca, que já exporta para Portugal, planeja entrar no mercado estadunidense através de multimarcas no país, começando talvez por Miami. E tudo isso seguindo a mesma essência: trabalhar muito, sem medir esforços. “Somos uma empresa de vendedores e batalhadores. Nosso diferencial é esse”, complementou Moraes.
Número do dia: 77%. Falando em Inteligência Artificial, esse é o percentual das empresas que utilizam o ChatGPT para ajudá-las a escrever as descrições de suas vagas de trabalho. Além disso, 66% usam a ferramenta para formular solicitações de entrevistas e 65% para responder a candidaturas.
Segundo o ResumeBuilder.com, 55% dos líderes “dizem que a qualidade do trabalho produzido pelo ChatGPT é 'excelente' e outros 34% dizem que é 'muito bom'".
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Frase do dia: “Venda algo surpreendente, tornando-o familiar; e venda algo familiar, tornando-o surpreendente”
Essa é uma das frases mais marcantes de Raymond Loewy, um dos mais conhecidos designers industriais do século XX, e que pode ser muito bem aplicada à “Regra dos 3%”. Nela, uma marca altera um produto ou ideia em apenas 3% para criar algo totalmente novo, trazendo familiaridade (para nos dar conforto) e novidade (para satisfazer nossa curiosidade).
Nike e Spotify são dois exemplos de empresas que souberam como criar um produto inovador com a regra dos 3%.
💼 85%. Esse é o percentual das pessoas que estão no mercado de trabalho e que terão funções que ainda não existem nos próximos anos, de acordo com a Dell. Segundo o Fórum Econômico Mundial, “mais da metade dos trabalhos que realizaremos em 2030 exigirão uma compreensão da tecnologia digital”. Essa alfabetização digital é 1 das 10 principais habilidades para se desenvolver até 2030. Clique aqui e saiba quais são as outras 9. (Forbes Brasil).
🍦Contêiner doce e gelato? Se a edição passada da G4 News trouxe a Sodiê Doces expandindo sua marca através de contêineres, agora quem está estreando esse tipo de modelo é a rede de sorvetes Bacio di Latte. Inaugurada em Brasília, a loja de 15,62 m² terá 22 sabores em seu cardápio – com um sabor inédito a cada duas semanas –, sobremesas, milkshakes e até café da Nespresso. (Mercado & Consumo)
🥝 O feio também dá dinheiro. Calma, aqui não tem nada a ver com a beleza física de ninguém, mas sim sobre o trabalho da The Ugly Company, startup americana que transforma frutas que iriam para o lixo em lanchinhos (snacks) de frutas secas. No começo de fevereiro, a empresa cujos produtos têm escrito “Olá! Eu sou feio” na embalagem recebeu US$ 9 milhões em investimentos. (NeoFeed)
Que o Big Mac é um dos produtos mais vendidos do McDonald’s, isso você deve imaginar. De fato, mesmo vendendo aproximadamente 1 bilhão de unidades por ano, o sanduíche fica atrás somente das batatas fritas, que vendem 1,49 milhão de toneladas anualmente.
Ainda assim, não são as fritas que possuem um índice publicado pelo renomado The Economist e utilizado como “uma nova maneira de medir se as taxas de câmbio do mercado para moedas de diferentes países estão supervalorizadas ou subvalorizadas”, mas sim o Big Mac, com o “Big Mac Index”.
Dentre os 53 países do ranking, o Brasil ficou em 22º onde o hambúrguer tem o maior preço, com a Suíça ocupando o topo da lista. Será que você adivinha qual é a cidade brasileira onde o combo médio do Big Mac tem o menor preço?
Resposta: Brasília, onde o combo custava R$ 24,90 em 15 de fevereiro deste ano. O combo médio mais caro (R$ 34,00) foi registrado nas cidades de Sumaré e Nova Odessa, ambas no estado de São Paulo. Se você quiser ver a evolução do preço do Big Mac no Brasil desde 2012 é só clicar aqui.