Bom dia, boa tarde, boa noite. Seja muito bem-vindo(a) à nova edição da G4 News, a newsletter informativa do G4 Educação. Esperamos que tenha aproveitado esse feriado de Carnaval. Como já é quase final de semana, aqui está nosso cardápio de recomendações:
Na newsletter de hoje:
— Guilherme Canineo
O sucesso de uma empresa é reflexo das conquistas de seus colaboradores, sejam elas individuais ou coletivas. Em tempos de incerteza, algo que tem se tornado cada vez mais central na construção de um futuro resiliente e adaptável dentro das companhias é o conceito de Learning & Development (Aprendizado e Desenvolvimento).
Aqui, o principal objetivo é elevar as pessoas e suas habilidades, garantindo que todos tenham um plano de carreira e as ferramentas necessárias para prosperar — e trazer um impacto positivo na empresa. Felizmente, segundo o “2023 Workplace Learning Report” do LinkedIn, 81% dos departamentos de Learning & Development (L&D) já estão ajudando a construir uma cultura mais centrada nos colaboradores.
“Desde que começamos, vimos muitos funcionários dobrarem a quantidade de tempo que dedicam ao aprendizado por semana. […] Os melhores alunos também apresentam os melhores desempenhos”, foi o que disse Ariel Mendes, HR Global Learning & Development Leader na Rock Content.
Para se ter uma ideia de como o aprendizado contínuo será cada vez mais fundamental, “os conjuntos de habilidades profissionais mudaram cerca de 25% desde 2015” e a estimativa é que esse número dobre até 2027. Clique aqui para ver a lista das habilidades mais procuradas por função.
Além disso, a pesquisa do LinkedIn constatou que “oferecer oportunidades de aprendizado” é o método mais adotado pelas companhias para aumentar sua retenção de talentos, que é atualmente uma preocupação para 93% das empresas.
O motivo disso? Impacto e desafios no trabalho, oportunidades de crescimento dentro da companhia e de aprender e desenvolver novas habilidades são 3 das 5 principais razões pelas quais as pessoas passam a procurar novas vagas de trabalho, especialmente na faixa etária de 18 a 34 anos.
No caso dos planos de carreira, o que vem aumentando a retenção dos colaboradores são os planos de mobilidade interna. Segundo o estudo, as chances de um profissional permanecer na empresa após 2 anos de casa são de 75% caso tenha feito uma movimentação interna.
Ainda assim, o caminho a ser trilhado é longo. Uma das 6 prioridades para ajudar líderes de L&D em 2023 é melhorar o conhecimento e habilidades de uso de dados (data literacy), seja através de métricas de vaidade como “satisfação do colaborador, via pesquisa” ou de métricas de negócios como o “número de novas habilidades aprendidas por pessoa”.
Que o Carnaval movimenta bilhões de reais, isso você deve imaginar. Para 2023, assim como comentamos há algumas edições, a projeção é de R$ 8,2 bilhões no turismo, de acordo com uma estimativa da Confederação Nacional do Comércio (CNC). E um dos grandes responsáveis por isso é o Camarote Salvador, um dos maiores do país.
Os números não mentem. Segundo nota da Forbes Brasil, ele traz “R$ 95 milhões para a economia local, 15 mil turistas são recebidos (formando 85% do público) e 4.500 empregos diretos e indiretos são gerados”. O valor dos ingressos começa a partir de R$ 2.290 e pode chegar a R$ 13.850 (ingresso Full Pass que inclui os 6 dias evento).
E muito desse sucesso é atribuído à administradora Luciana Villas-Boas, que carrega uma bagagem de 19 anos de carreira na Rede Bahia de TV e um projeto de gestão da Prefeitura de Salvador a convite da consultoria McKinsey, antes de se tornar responsável pelo camarote “mais disputado da capital mundial do Carnaval de rua”.
Em 2011, quando um dos sócios da Rede Bahia assumiu a empresa que já produzia o camarote há 13 anos, o objetivo era planejar os próximos 10 anos do evento. É… se olharmos os números acima, dá pra dizer que essa remodelação tem funcionado.
Para a edição deste ano, o Camarote Salvador teve um espaço de 10.000 metros quadrados e recebeu 61 atrações entre artistas nacionais e internacionais. Fora isso, foram 25 marcas patrocinando o evento, desde Petra, Chevrolet e Red Bull, até ser “o único camarote do Brasil com patrocínio do TikTok”.
Visão panorâmica. Um dos objetivos de Villas-Boas é transformar o evento em algo mais sustentável e, para isso, já existe um projeto de lixo zero em até 3 anos. Em relação a 2024, “até junho é planejamento, entre julho e outubro, contratação de artistas e fornecedores, e de outubro em diante é execução”. E se bobear, os ingressos para 2024 já devem estar à venda, risos.
Número do dia: 20%. Esse é o percentual dos 300 C-Levels (executivos do mais alto escalão) brasileiros ouvidos pela Robert Half que consideram encontrar profissionais que se encaixem na cultura da empresa como uma de suas principais preocupações. Isso sem contar que 41% desses executivos admitiram “ter realizado alguma contratação equivocada em 2021”.
Estruturar um processo que cubra avaliação técnica, comportamental e fit cultural é essencial para evitar erros de contratação na prática e “reduzir drasticamente as possibilidades de contratar alguém que não tem conhecimento ou perfil para a vaga que você deseja preencher”.
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Frase do dia: “O hype é alavancado por consultorias que buscam gerar awareness para seu negócio, bem como VCs que querem atrair dinheiro novo para suas apostas”.
Para Cezar Taurion, Vice-Presidente de Inovação da CiaTécnica e Partner/Head de Digital Transformation da Kick Corporate Ventures, o hype é um dos muitos agentes impulsionadores do mundo da tecnologia digital. Isso sem contar o FOMO (“fear of missing out” ou “medo de ficar de fora”), que faz com que muitas companhias se apressem ao analisar uma tecnologia.
Para Taurion, cultura organizacional, nível de maturidade e a propensão à aceitação de riscos são 3 dos vários fatores que uma empresa deve considerar para tomar uma decisão de investimento em uma nova tecnologia.
👓 US$ 134,18 bilhões. Esse é o valor que o mercado global de tecnologia imersiva deve atingir até 2030, segundo dados da Precedence Research. Uma das vantagens que essas experiências imersivas apresentam é o enriquecimento da experiência do cliente (CX), facilitando a personalização em tempo real e gerando interações conversacionais, 2 das 6 tendências de CX para 2023. (G4 Educação)
🛒 Aproximadamente 2 milhões. Esse é o número de assinantes que o Sam’s Club tem hoje no Brasil. O Carrefour, responsável pela operação da empresa que funciona como um híbrido entre o supermercado e o atacarejo, quer ampliar a presença do Sam’s Club no país e abrir mais de 40 lojas nos próximos anos. A pretensão é de “iniciar o projeto com a conversão de seis unidades do antigo Big Supermercados”. (Mercado & Consumo)
🤯 Um dos piores pesadelos do produtor de conteúdo. Sim, ele mesmo: o bloqueio criativo. E sabe o que é pior? Ele é inevitável – e muitas vezes aparece próximo do prazo de entrega. Discutir ideias com outras pessoas, mudar de ambiente e até mesmo postar conteúdo sobre o qual você não está tão seguro são 3 das 9 dicas de como superar (ou aliviar) esse bloqueio criativo. (Hootsuite)
Em 1987, o Starbucks se tornou uma empresa internacional ao inaugurar, em Vancouver, Canadá, sua primeira unidade fora dos Estados Unidos. Desde então, uma expansão global transformou a empresa em uma das redes de cafeterias mais conhecidas e bem-sucedidas da história, alcançando seu melhor faturamento anual da história em 2022 (US$ 26,57 bilhões).
A empresa fechou o ano passado marcando presença em 80 países e com um total de 35.711 estabelecimentos. Agora, será que você consegue adivinhar qual percentual desses estabelecimentos está localizado fora dos Estados Unidos, país de origem da empresa?
Resposta: 55,55%. Do total, 19,838 unidades do Starbucks se encontram fora dos EUA. O último ano em que os Estados Unidos tinham mais estabelecimentos da marca do que o resto do mundo foi em 2017, com 13.930 dos 27.339.