.jpg)
Opa, tudo bem com você? Seja muito bem-vindo(a) à nova edição da G4 News, a newsletter informativa do G4 Educação. Esperamos que tenham aproveitado a semana de carnaval. Gostaríamos de agradecer também a todos que tomaram o tempo de responder a nossa pesquisa enviada na última semana.
Um ponto rápido antes de começarmos: se você gosta de receber a G4 News e acha que seus amigos ou colegas de trabalho também gostariam, aproveite a oportunidade e envie seu link de indicação para eles. Ao mesmo tempo que você os ajuda a encontrar uma fonte confiável de notícias relevantes, você pode receber prêmios exclusivos do G4 Educação (mesmo com apenas três indicações).
Na newsletter de hoje:
— Guilherme Canineo
Esse é o mercado dos chás no Brasil. As expectativas são de 43% de crescimento entre 2019 e 2023 e, só neste ano, pode chegar a movimentar R$ 1,5 bilhão, de acordo com a Euromonitor.
Segundo nota da Exame, o principal motivo dessa alta é uma maior busca por “bebidas saudáveis, livres de açúcar, com baixo número de calorias, sem conservantes e corantes”, além de ser utilizado como forma de hidratação e relaxamento.
Para Helena Andrade, consultora do Sebrae-SP, “grandes marcas de chá passarão a expandir seus investimentos no Brasil, uma vez que o consumo no Oriente já está consolidado e, aqui, há um grande potencial de consumo”.
No caso de marcas menores, como a Estrela Vitta – que atua há mais de 10 anos no setor de saúde integrada –, os chás foram uma maneira de inovar. Em março de 2020, ela passou a oferecer blends (misturas) de ervas com o intuito de acalmar seus clientes e a partir daí vieram mais novidades dentro do segmento:
Para ficar de olho 👀. Dentre as muitas possibilidades de investimentos neste segmento está a kombucha (bebida fermentada a partir do chá). E foi aqui onde a Aviv enxergou uma oportunidade. Em agosto de 2022, a marca tinha 250 pontos de venda em São Paulo, projetando chegar a 4.200 com faturamento de R$ 25 milhões em 2027.
Ponto de atenção. Mesmo com o crescimento dos últimos anos, Helena Andrade destaca a importância de não só se aprofundar e conhecer cada vez mais sobre o produto, mas também entender hábitos do consumidor de chá, mostrando que a bebida “é capaz de oferecer uma experiência que vai muito além do simples consumo”.
É exatamente isso que os consumidores buscam ao se comunicar com as marcas. De fato, uma pesquisa da Sanuker apontou que 64% dos usuários de WhatsApp concordam que o app consegue promover essa conexão pessoal e 71% dos consumidores “se sentem mais confiantes sobre esse negócio depois de enviar mensagens pelo WhatsApp”.
Imagina no Brasil, onde 99% dos smartphones têm o aplicativo instalado, segundo nota da Forbes de agosto de 2022. É aí que entram as automações do WhatsApp, que podem oferecer um canal de comunicação instantâneo para as empresas, aumentar a eficiência e agilidade do atendimento e permitir uma comunicação em tempo real.
Para Alan Wilckay, fundador e CEO da Skeps, companhia que apoia a transformação digital das empresas, “outro benefício importante é o fortalecimento do relacionamento entre a empresa e seus clientes, pois a automação permite uma comunicação mais personalizada e eficiente, que pode ajudar a melhorar a satisfação do cliente e fidelidade à marca”.
Em outras palavras, é sobre transformar a satisfação do cliente no motor de crescimento da sua empresa, evidenciando que interações mais humanizadas continuam sendo muito relevantes, especialmente em um universo cada vez mais digitalizado e automatizado.
Se João e Maria tiveram que percorrer a floresta para chegar à sua casa de doces, seu trajeto provavelmente será mais curto. Afinal, o plano de expansão da Sodiê Doces contempla o lançamento de lojas contêiner, com menores custos para novos empreendedores.
Por que esse modelo? Por ser um formato mais enxuto, que “pode ser instalado rapidamente em ambientes com grande circulação de pessoas, como shopping centers, postos de gasolina, supermercados, parques e até mesmo escritórios”. E uma vez que não se fabricarão produtos nesses locais, o foco serão vendas diretas ao consumidor final.
O objetivo dos containers, que têm o potencial de representar em torno de 20% do total de aberturas da rede (hoje com mais de 350 franqueados pelo país) em um futuro não tão distante, é o “de alcançar consumidores que até então não comprariam os produtos da Sodiê no dia a dia”. Ou seja, ficar mais próximo e mais exposto às pessoas.
A expansão terá o foco inicial no Nordeste, com a primeira loja sendo inaugurada em março na cidade de Natal, Rio Grande do Norte. Para Fábio Araújo, gerente geral da marca, existe uma saturação do mercado no Sudeste e o Nordeste apresenta “incontáveis oportunidades” de aceleração dos negócios.
Visão panorâmica. Com o modelo de containers, a Sodiê projeta abrir 30 unidades e alcançar um faturamento de R$ 644 milhões em 2023, um aumento de 15% em relação aos R$ 560 milhões obtidos em 2022.
Número do dia: R$ 185,7 bilhões. Esse deve ser o faturamento que o e-commerce atingirá no Brasil em 2023, segundo análise da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm). A pesquisa da ABComm ainda estima que, já em 2024, essa receita ultrapasse a barreira dos R$ 200 bilhões e que esse ritmo de crescimento se mantenha até pelo menos 2027, ano que tem um faturamento previsto de R$ 273 bilhões.
––––––––
Frase do dia: “A BYD está muito à frente da Tesla na China… é quase que ridículo”
Isso foi o que disse o lendário investidor Charlie Munger, braço direito de Warren Buffett na Berkshire Hathaway, sobre o desempenho da BYD, principal fabricante de carros elétricos da China e uma das maiores do mundo junto à Tesla, em 2022. No ano citado, além de aumentar o preço de seus veículos no país asiático, a BYD superou a empresa de Elon Musk e se tornou a maior vendedora de carros elétricos do mundo.
Como curiosidade, a Berkshire Hathaway pagou US$ 230 milhões por 10% da BYD em 2008. Segundo Munger, esse investimento deve estar valendo entre US$ 8 bilhões e US$ 9 bilhões. Nada mal.
––––––––
Recomendação: Como criar um planejamento anual para a empresa? Esse é o tema central do novo episódio do podcast “Só Ensina Quem Faz”, com João Vitor, sócio e COO do G4 Educação. Detalhe: o episódio também vem com um material gratuito para que você possa fazer um Planejamento Estratégico na sua empresa.
💼 US$ 2,92 trilhões. Esse é o valor que o investimento global focado em transformação digital deve chegar até 2025, um aumento de 62,2% em relação a 2022 e uma ação transformacional que pode potencializar a competitividade das empresas. Uma vez que a companhia está se direcionando para uma transformação, reavaliar as prioridades é 1 das 5 tendências de gestão e liderança para transformar o seu negócio. (G4 Educação)
🤝 Mais de 60%. Esse foi o crescimento no tráfego mensal do LinkedIn entre janeiro de 2020 e janeiro de 2023, com 18,6 milhões de usuários adicionando a opção “open to work” (ou aberto a oportunidades) no começo de fevereiro. No cenário atual de incerteza, o LinkedIn passou a ser uma ótima plataforma para se construir uma presença profissional através da criação de conteúdo ou para simplesmente compartilhar em qual situação você se encontra, especialmente caso tenha sido demitido. (Vox)
🙅 57%. Esse é o percentual dos brasileiros “que trabalham em grandes empresas que estão dispostos a sair do trabalho atual sem necessariamente ter outro emprego”. Muito disso se deve ao fato de que as pessoas hoje possuem expectativas diferentes de evolução de carreira, flexibilidade e oportunidades de trabalho. Essas mudanças e a “evolução” do mercado de trabalho são 1 das 5 “macrotendências que estão tirando o sono dos CEOs”. (McKinsey)
Você sabia que depois que Ray Kroc estabeleceu o cardápio original do McDonald’s, o primeiro item a ser adicionado veio por conta de uma necessidade?
Em 1962, Lou Groen, dono do primeiro estabelecimento da marca em Cincinnati e região, no estado de Ohio, estava enfrentando uma grande dificuldade por conta que 87% da população era católica. Na época, esse público “se abstinha de carne todas as sextas-feiras, não apenas durante a Quaresma”.
Vendo como seus clientes o trocavam pelo Frisch’s – popular por seu lanche de peixe – naquele dia da semana, Groen decidiu colocar a mão na massa e criar seu próprio sanduíche de pescado. Eis que nasce o Filet-O-Fish, conhecido no Brasil como McFish.
Mas para entrar oficialmente no cardápio, ele teria que derrotar o Hula Burger, lanche criado pelo próprio Kroc que era composto por um pão frio, uma fatia de abacaxi no lugar da carne de duas fatias de queijo.. Segundo nota do USA Today, a disputa passou longe de ser acirrada no dia da “prova de fogo”, com o McFish conseguindo 350 vendas.
O sanduíche foi adicionado ao menu em 1963 e chegou a todos os estabelecimentos dos Estados Unidos em 1965. Anos depois, cerca de 23% dos McFish eram consumidos durante a Quaresma, com o McDonald’s comprando mais de 27,7 milhões de quilos de peixe anuais no país. A criação de Groen chegou a vender 300 milhões de unidades por ano.
.jpeg)
