Em um contexto repleto de incertezas - econômicas, políticas e sociais -, muitos empreendedores podem estar se perguntando como não perder dinheiro em 2023. Embora seja desafiador, elaborar estratégias para blindar seu patrimônio é possível, e foi o tema que abriu a segunda edição do G4 Masterclass em parceria com a Magnetis.
Com apresentação do CEO do G4 Educação, Luccas Riedo, o G4 Masterclass contou com a participação de Luciano Tavares, Fundador e CEO da Magnetis, e do sócio e head de consultoria da Magnetis, Lucas Taxweiler.
Profissional CFP® e gestor de carteiras credenciado pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Com 28 anos de experiência no mercado financeiro, fundou a Magnetis, a primeira gestora de patrimônio digital do Brasil.
Taxweiler, por sua vez, é engenheiro formado pelo IMT, especialista em investimentos CEA pela ANBIMA e planejador financeiro certificado CFP® pela PLANEJAR. Possui mais de 5 anos de experiência no mercado de capitais.
Com líderes com track-record financeiro de alto nível, o G4 Marterclass foi repleto de conteúdos práticos e acionáveis para tornar os negócios mais resilientes às circunstâncias adversas - focando no gerenciamento de riscos dentro e fora do mercado financeiro.
Portanto, se você deseja entender como realizar uma blindagem patrimonial efetiva e ainda manter a gestão de investimento para alcançar objetivos financeiros, separamos a seguir, os principais insights do evento.
Antes de entender os principais riscos envolvidos no gerenciamento de patrimônio, é fundamental entender o que é risco. Quando nos referimos a esse termo no mundo das finanças, estamos nos referindo a possibilidade de perda ou dano em relação a um investimento.
Simplificando, podemos considerar um risco, tudo que possa impedi-lo de alcançar determinados objetivos. Nesse contexto, é imprescindível entender quais são esses riscos e como podemos superá-los ou pelo menos mitigá-los.
Assim como os objetivos de um investimento podem ser diversos, os riscos também são, e em geral, envolvem diferentes variáveis que impactam no planejamento de uma empresa ou investidor. Entre os principais tipos de risco, podemos citar:
A seguir, explicamos melhor o que implica cada um dos riscos e como mitigá-los.
O risco de mercado tende a ser o mais simples e também o mais comum entre os tipos de risco. Em linhas gerais, é a probabilidade de realizar um investimento e esse ativo se desvalorizar.
Para solucioná-lo, um conceito bastante utilizado e sugerido é o da diversificação de portfólio - que além de diluir os riscos envolvidos, impulsiona a perpetuidade do patrimônio.
O risco de crédito tende a envolver fatores que não conseguimos controlar, ou seja, em geral, externos. O risco de crédito se consolida quando emprestamos dinheiro e a outra parte não consegue pagar de volta - uma situação que tende a descrever grande parte do mercado de renda fixa.
Portanto, assim como é aconselhável diversificar o portfólio, o ideal é diversificar também as instituições para as quais emprestamos dinheiro, como bancos, debêntures (empresas privadas), governo, entre outros. Diversificar é sempre uma boa forma de ter mais segurança.
Resumidamente, a inflação pode ser definida como a possibilidade de bens e serviços subirem de preço mais rápido que a valorização do dinheiro. Bastante comum em países emergentes, o risco de inflação deve ser sempre considerado.
Precisamos estar atentos a essa variável principalmente quando pensamos em resgatar títulos (que ficam abaixo ou acima da inflação). Dependendo do cenário envolvendo riscos e tensões, o dinheiro pode ser perdido, assim como o poder de compra.
Portanto, para diminuir os riscos e se proteger da inflação, o ideal é diversificar a alocação de ativos, isso é, além de investir em ativos indexados da inflação, invista também naqueles que irão performar de maneira positiva e estável em determinado cenário.
O risco de liquidez envolve o risco de não conseguir converter um ativo em dinheiro no prazo e no preço desejado - muito comum quando vamos vender um imóvel, por exemplo. Para mitigar os riscos nesse tipo de situação, podemos recorrer aos fundos de investimentos, que têm prazos menores para resgate dos títulos.
Independentemente de aderir a essa alternativa ou não, é preciso planejar adequadamente, tendo cuidado para não imobilizar uma parte significativa do patrimônio. Em suma, é preciso conciliar os prazos dos investimentos e planejar, deixando a empresa em uma situação mais segura.
O risco político ou jurídico (podem estar juntos ou separados), é a possibilidade de mudança não esperada nas “regras” por ação política. A melhor maneira de gerenciar esse risco é distanciar a pessoa física do patrimônio.
Algumas estruturas que podem ajudar nesse processos de blindagem são:
Um risco que tende a ser postergado é o risco de saúde, que inclui a possibilidade de alteração ou cessamento na capacidade individual de gerar renda, ocasionada por alguma situação relacionada à saúde.
A maneira mais eficaz de mitigar esse risco é o seguro de vida, e nesse caso, um dos mais indicados é o seguro do tipo whole life. Uma das maiores vantagens desse tipo de seguro é que caso nada aconteça, é possível resgatar o patrimônio corrigido pela inflação.
Já o risco de estilo de vida envolve assumir gastos maiores do que o patrimônio atual pode sustentar. Para diminuir esse risco, é preciso planejar de maneira personalizada, acompanhando os investimentos através da curva patrimonial.
O risco do modelo de negócios diz respeito à insegurança quanto à recomendação recebida, ou seja, quando pode haver um conflito de interesse que orienta a oferta de opções e a tomada de decisão.
No caso de investimentos, é preciso estar atento ao profissional/empresa contratada, para que os interesses de todas as partes envolvidas estejam alinhados e sejam informados com transparência.
Mesmo que estejam sujeitos a uma série de variáveis externas, é possível gerenciar riscos de modo estratégico, maximizando os ganhos.
Sustentado por um bom planejamento e levando em consideração os objetivos que devem ser alcançados. O ideal é que a longo prazo, o equilíbrio de investimento seja uma prioridade.
Assim, à medida que alocar todo o patrimônio em ativos de baixo risco possa gerar perdas expressivas ao longo do tempo, correr muito risco também não é recomendado.
Assim, é fundamental ter uma estratégia alinhada, diversificando e alocando recursos.
Garantir a segurança do dinheiro e a perpetuidade do patrimônio é mais fácil quando entendemos que é impossível nos blindar de todos os ricos, mas que é possível priorizar: quais riscos podemos correr e quais devemos evitar?
Lembre-se, o ideal é montar uma carteira balanceada e que performe consistentemente bem ao longo do tempo. Para isso, leve em consideração a volatilidade, sempre buscando obter uma carteira de investimentos variada.
Em momentos turbulentos, é preciso adquirir o conhecimento e a agilidade necessários para manter a empresa relevante. Se você deseja atualizar a gestão do seu negócio, inicie sua jornada na Plataforma G4 Educação. Você terá acesso às melhores práticas, conceitos, ferramentas e conteúdos para elevar a qualidade da gestão do seu negócio.