Como estimular a criatividade dentro das equipes
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Como estimular a criatividade dentro das equipes

Como estimular a criatividade dentro das equipes

Por:
Guilherme Canineo
Publicado em:
4/4/2023

Olá, tudo bem com você? Seja muito bem-vindo(a) à nova edição da G4 News, a newsletter informativa do G4 Educação. Se a Inteligência Artificial é um dos grandes temas do ano, a OpenAI e seu ChatGPT são a bola da vez. Porém, nem todos os países estão contentes nessa partida.

Caso não tenha visto, a Itália baniu temporariamente o ChatGPT em seu território sob a alegação de que a empresa “faz o recolhimento ilegal de informações pessoais”. O governo italiano deu um prazo de 20 dias para que a OpenAI preste contas ao órgão governamental competente “sob pena de uma penalização de até 20 milhões de euros ou até 4% do volume de negócios global anual da marca”. 🤌🏻

Na newsletter de hoje:

  • Como estimular a criatividade dentro das equipes.
  • Além de lojas próprias, Oakberry busca expansão através de supermercados.



Guilherme Canineo

Os músculos que mais devem ser exercitados

GENTE & CULTURA

 Nick Fewings / Unsplash

São os músculos da criatividade, que fortalecerão e aprimorarão esta habilidade tão importante. Segundo a pesquisa Capitalizing on Complexity”, realizada pela IBM com 1.500 CEOs, “continuam sendo alguns dos músculos mais subdesenvolvidos nas organizações”. Afinal, de nada serve ter uma boa estratégia de inovação se não se consegue desenvolver novas ideias. 

O problema. De acordo com a Harvard Business Review (HBR), houve um sufocamento na criatividade por conta de jornadas intensas de trabalho e demasiada burocracia, sobretudo com o aumento no número de reuniões e softwares mais sofisticados para monitorar a produtividade dos colaboradores. 

  • De fato, houve uma queda significativa na curiosidade dos trabalhadores durante a pandemia.

Como originar mais inspiração e, consequentemente, instigar a criatividade? Realizando certas mudanças na cultura das empresas nas quais os colaboradores têm mais liberdade para experimentar novos comportamentos que podem trazer novos resultados. 

Gere muitas ideias e não pense apenas nas que são “boas”. Essa é 1 das 5 maneiras para estimular a criatividade dentro das equipes. Para Eric “Astro” Teller, CEO da X, do Google, “forçar” a geração de muitas ideias sempre melhora os resultados. É a prática de encontrar mais soluções para um problema, de se perguntar: ‘o que mais estamos pensando?’

A partir disso, crie um espaço para fracassos. Segundo a HBR, o desafio dos líderes não é apenas tolerar essas falhas, mas sim encorajá-las. O próprio Jeff Bezos disse que conseguiu “bilhões de dólares em fracassos na Amazon”. Além disso, uma de suas frases mais marcantes diz: “Eu sabia que, se falhasse, não me arrependeria, mas sabia que a única coisa de que poderia me arrepender é de não ter tentado”.

Ainda sobre Bezos… ele bloqueava 2 dias em sua semana para “explorar a internet e buscar novas oportunidades”, mesmo com a Amazon sendo 17× maior do que um de seus maiores competidores. Com isso, uma das maneiras de encontrar novas soluções é fazer com que sua equipe crie um novo ritual semanal chamado “tempo de exploração”. 

Atrase suas decisões. Para a HBR, apesar de ser bem contraintuitivo, uma das melhores coisas que uma equipe pode fazer é, durante a fase a de eleger uma solução para determinado problema, optar por não decidir por um momento. Por quê? Ao deixar algo não resolvido, “a memória de trabalho das pessoas continuará a considerar o problema, muitas vezes resultando no surgimento de melhores soluções”.

Por último, a MIT Sloan Management Review chegou à conclusão de que a crítica pode aumentar a criatividade quando feita em contexto cooperativo como, por exemplo, durante brainstormings. A razão disso é que, nesse ambiente, o objetivo de todos está alinhado e a crítica é mais propensa a ser aceita e estimular a criatividade. 

R$ 500 milhões em faturamento só com supermercado

VAREJO

Geek Publicitário / Divulgação

Calma, isso ainda não aconteceu, mas é o que acreditam Georgios Frangulis, fundador e CEO da Oakberry; e Alexandre Trita, diretor de indústria e supply chain da empresa. Para eles, a gigante de açaí tem o potencial de alcançar o mesmo faturamento que obteve com as franquias (R$ 500 milhões em 2022) com supermercados nos próximos 3 anos.

Em entrevista à Neofeed, Frangulis disse que “a categoria de açaí é muito mal trabalhada no Brasil e fora do país, mas conseguimos endereçar isso com as nossas lojas e a venda direta ao consumidor. E entendemos que era a hora de explorar uma ocasião diferente”.

  • Frangulis ainda comentou que só 5% dos brasileiros consomem açaí e compram o produto no supermercado. 

Para isso, a partir das primeiras semanas de abril, os consumidores poderão encontrar potes de 750 ml da Oakberry nas gôndolas de aproximadamente 200 unidades do Pão de Açúcar, dentro da capital paulistana e outras cidades do estado. A rede de supermercados terá exclusividade de distribuição durante 1 mês. 

  • Em algumas unidades, inclusive, a marca terá seus próprios freezers. 

E os próximos passos dessa expansão no varejo já estão definidos. Segundo Trita, as próximas praças que receberão a Oakberry em seus supermercados são os estados do Rio de Janeiro e Minas Gerais para posteriormente desembarcar na região Sul. Fora isso, a marca já deve estrear em varejistas internacionais nos próximos meses.

  • Arábia Saudita e Austrália devem receber os potes de Oakberry entre o final do 2º trimestre e o início do 3º trimestre de 2023. 
  • Os Estados Unidos, por sua vez, estão no escopo, mas sem uma data definida. 

De acordo com Frangulis, o projeto do varejo já estava guardado há um tempo, mas necessitava de um ingrediente especial que nada tem a ver com a receita do açaí: “operação 100% verticalizada e o controle total da produção”. Isso parte da compra de uma fábrica no Pará e de R$ 50 milhões “destinados à compra de polpa de açaí de ribeirinhos e cooperativos” do mesmo estado.  

  • A fábrica, inclusive, produz 100% dos produtos, até os que são exportados. 

Visão panorâmica. Além do varejo, a Oakberry quer abrir entre 70 e 80 unidades no Brasil este ano, focando nas regiões Centro-Oeste, Nordeste e Sul. Internacionalmente, a empresa – presente em cerca de 40 países – quer inaugurar 150 lojas e ter sua marca presente em 45 países até o final de 2023. Destaque para os EUA: o plano é triplicar a base atual de 20 lojas. 

Curiosidades

Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas / Shutterstock / Divulgação

Número do dia: US$ 24 bilhões. Esse foi o número de transações feitas por Pix no Brasil em 2022, tornando-o o meio de pagamento mais utilizado pelos brasileiros no ano passado, segundo levantamento feito pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban). Na média, foram 66 milhões de transferências diárias. 

Em relação ao volume total transacionado, o Pix ficou em segundo lugar ao movimentar R$ 10,9 trilhões. A primeira colocação ficou com a TED, que somou R$ 40,7 trilhões

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Frase do dia: “A publicidade sempre me atraiu, mas nunca acreditei que trabalharia com isso”.

Isso disse Lucas Rangel, influenciador e empresário brasileiro que possui 60 milhões de seguidores em suas redes sociais somadas e que, só em 2022, faturou R$ 35 milhões com as empresas que controla – todas as empresas são digitais, mas vão além das redes sociais e “passam por produção de conteúdo e marketing”. 

Com presença na internet há uma década, Rangel foi acompanhando de perto a hoje conhecida como Creator Economy (em tradução livre, economia dos criadores). Em 2018, ele lançou uma vertical de sua empresa de conteúdo, a LR Contents, nos Estados Unidos e, em 2020 abriu a produtora LR Tech Studio & Films, que já produziu filmes para a Netflix e documentários para o YouTube

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Recomendação: Como ser um desobediente produtivo? Esse foi o grande tema abordado no último episódio do podcast “Extremos”, no qual Ivan Moré, um dos principais jornalistas esportivos do país nos últimos anos, contou como sempre buscou ser diferente e disputar o modo como o jornal era transmitido para se destacar e alcançar os maiores programas da televisão brasileira. 

Must-Reads

🤯 Cerca de 53%. Esse é o número de gestores que relataram burnout no ambiente de trabalho em 2022. Para a Harvard Business Review, esse sentimento pode fazer com que tais gestores deixem de “equilibrar responsabilidade por resultados com empatia”. Será que minhas expectativas são razoáveis? Será que estou fornecendo feedback acionável de forma clara e sensível? Essas são 2 das 6 perguntas para se perguntar quando sentir frustração com sua equipe. (Harvard Business Review) 

👕👚 25%. Esse é o crescimento previsto pelo Grupo Soma, dono de marcas como Animale e Farm Global, somente para o atacado em 2023essa divisão faturou R$ 222,4 milhões em 2022. De fato, o CEO Roberto Jatahy disse que esse será o maior canal de crescimento para a Hering. Investir em mais tecnologia para trazer mais inteligência de estoque para os vendedores é parte da “digitalização com multimarcas da empresa”. (Exame)

🍋 16 milhões. Esse foi o número de downloads globais que o aplicativo chinês Lemon8, competidor direto do Instagram e que se descreve como “uma comunidade de estilo de vida”, teve desde que debutou em março de 2020. E ele entrou no Top 10 dos principais aplicativos nos Estados Unidos na última semana. Por que isso é importante? Porque ele também pertence à ByteDance, dona do TikTok. Ou seja, enquanto o governo estadunidense que banir o TikTok, sua dona já está emplacando outro aplicativo no país. Que ironia. (TechCrunch)

Fun Fact

Você sabia que além de construir grandes impérios, os grandes nomes por trás de McDonald’s e Disney, Raymond Kroc e Walter Elias Disney mentiram sobre suas idades para ajudar a Cruz Vermelha dos Estados Unidos durante a Primeira Guerra Mundial?

Inclusive, Kroc, anos depois, tentaria usar esse primeiro contato a seu favor. Quando ele e os irmãos McDonald’s estavam se preparando para abrir a primeira franquia da hamburgueria, Walt Disney estava se preparando para inaugurar seu parque temático na Califórnia. Em 1954, Kroc mandou uma carta para Walt referente a uma possível parceria, mas não teve aprovação. 

No entanto, após mais de 30 anos, a primeira colaboração entre os dois gigantes chegaria, com o McDonald’s investindo milhões em publicidade para promover a estreia da Splash Mountain. O McDonald’s, inclusive, quase patrocinou a atração. O problema? A Splash Mountain inaugurou com 6 meses de atraso, desapontando a rede de fast-food

Nos anos seguintes, a Disney promoveria seus produtos com Pizza Hut e Burger King até que, em 1996, ambas empresas voltaram a se juntar, introduzindo o popular Disney Masterpiece Collection Trivia Challenge, que gerou mais de 300 milhões de prêmios, incluindo férias nos parques da empresa. 

Em 1997, as empresas firmaram um contrato de exclusividade que teria uma duração de pelo menos uma década. O McDonald’s teria pago à Disney US$ 100 milhões em royalties para o uso promocional dos personagens, programas de TV, filmes e parques temáticos da empresa. 

Todos os filmes lançados pela Disney entre 1997 e 2007 estavam incluídos na promoção do McLanche Feliz. Estima-se que o McDonald’s tenha arrecadado cerca de US$ 1 bilhão através dessas promoções durante os 10 anos. Infelizmente, Kroc faleceu em 1984 e não conseguiu presenciar os frutos dessa parceria. Para ver essa história de forma mais detalhada, confira o vídeo produzido pelo canal Defunctland.

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