Como começar uma startup
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Como começar uma startup

Por:
G4 Educação
Publicado em:
2/12/2021

Entenda quais são os caminhos para empreender, quais são suas características, vantagens e desvantagens e o que fazer para atingir melhores resultados.

Saber como começar uma startup é uma dúvida que tende a gerar cada vez mais interesse com o passar do tempo. Afinal, este é um modelo que está em voga no mercado, com companhias que movimentam bilhões de dólares e algumas que, inclusive, chegam a receber avaliações bilionárias, chamadas de “unicórnios”.

Este interesse é refletido nos números. De acordo com o portal Statista, 23,4% da população brasileira de 18 a 64 anos está envolvida em startups, o que nos coloca à frente do Uruguai, do Canadá e até dos Estados Unidos na comparação com os países das Américas.

Porcentagem da população envolvida em startups nas Américas em 2020
Percentual da população envolvida em startups nas Américas em 2020 | Reprodução: Statista

De fato, quando analisamos o número de exits de unicórnios, a América do Norte ainda lidera de longe no cenário continental. Também de acordo com o portal Statista, foram 182 exits de unicórnios entre os norte-americanos até julho de 2021, contra apenas 2 na América Latina.

Número de exits de unicórnios por continente até julho de 2021
Número de exits de unicórnios por continente até julho de 2021 | Reprodução: Statista

Neste caso, vale ressaltar que o gráfico não mostra o número total de empresas avaliadas acima de US$ 1 bilhão, mas sim aquelas que atingiram tal avaliação e, então, abriram capital público ou foram adquiridas por outra companhia.

Tais números chamam a atenção e evidenciam como as startups se transformaram em algo muito além além de uma buzzword entre os empreendedores, mas sim em uma realidade para quem transforma suas melhores ideias em negócios avaliados em dezenas, centenas ou milhares de milhões de dólares.

Se você deseja levar este interesse adiante, é essencial saber como iniciar uma startup. Afinal, embora não haja uma receita infalível e perfeitamente replicável para todos os negócios, alguns passos são valiosíssimos para quem quer seguir esta trajetória desafiadora, mas com um potencial colossal.

Cabe destacar que as dicas foram extraídas dos conteúdos ministrados no curso “Como Criar uma Startup”, do G4 Educação, que permite aos empreendedores construírem suas startups em apenas 8 semanas por meio de um manual prático com quem já construiu negócios bilionários.

Como começar uma startup?

Basicamente, antes da escolha do caminho para empreender em sua startup, três passos muito importantes são os seguintes:

#1 - Tenha uma boa ideia, mas que possa ser executada

O primeiro passo é ter ideias. São elas que guiarão suas tomadas de decisão e ajudarão no planejamento, na estruturação e no lançamento do que você deseja entregar ao público para começar sua startup.

Porém, embora isso seja uma grande verdade, também existe outro fato inegável já compartilhado por Tallis Gomes, fundador e mentor do G4 Educação, em relação às ideias, pensamento que já foi compartilhado, inclusive, pelo jornalista Milton Jung em uma entrevista de Tallis para a Rádio CBN.

“Ninguém está nem aí para ideia. Meu avô costumava dizer que ideia vale 10 centavos a bacia. É uma grande verdade. O difícil é a gente executar alguma coisa, ter um produto ‘entregável’ que as pessoas pagariam por ele.”

Logo, boas ideias são importantes, mas se não saírem do campo da imaginação ou do bloco de notas, tornam-se apenas pensamentos abstratos, sem valor agregado. Porém, se ela realmente puder ser colocada em prática, você estará no caminho certo.

#2 - Encontre um problema, incômodo ou desafio que possa ser resolvido por sua solução

Quando se pensa em como começar uma startup, algumas pessoas imaginam que é necessário primeiro pensar em uma solução relevante, interessante e com potencial para, então, adaptá-la a algum problema, desafio ou incômodo já existente no público.

Porém, esta abordagem não é a ideal. Afinal, pode ser que você pense em uma solução que realmente seja interessante, mas que não se prove como um negócio em potencial, quer por não ser o momento ideal para que aquilo se torne realidade ou simplesmente por não ser algo que as pessoas estão dispostas a pagar.

A CB Insights fez uma pesquisa com mais de 110 startups que fecharam e tentaram entender quais são os principais motivos que as levam a tal. Ela constatou que 35% ofereciam uma solução que o mercado não precisava, enquanto 10% lançaram seu produto fora de hora.

As startups da pesquisa não apresentaram apenas um motivo para fechar as portas, o que significa que as respostas poderiam ser complementares, mas o que podemos constatar é que a cada três startups que fecharam, pelo menos uma percebeu que não havia necessidade de mercado para o que entregavam.

Qual seria a solução, então? O melhor cenário é justamente o oposto: primeiro encontrar um problema, desafio ou incômodo para, então, pensar em uma solução capaz de endereçar essas questões.

Quando isso acontece, é como se você já tivesse feito uma pré-validação deste problema, ou seja, sabe que desenvolver alguma solução para ele pode ter um bom valor agregado para outros possíveis usuários.

#3 - Pense na solução e melhore-a gradativamente

Depois dessa pré-validação, é chegada a hora de pensar em algo que realmente seja capaz de solucionar aquele problema, além de continuar pensando em melhorias e novas implementações para entregar algo de ainda mais qualidade ao público.

De fato, investir em pesquisa e desenvolvimento (Research and Development, ou R&D) é algo que até as grandes empresas fazem – e muito, como mostra este infográfico da SpendMeNot, com quem mais investiu em R&D em 2017 e 2018, com valores expressos em milhões de dólares:

Infográfico com as 50 empresas que mais investiram em R&D em 2017 e 2018
50 empresas que mais investiram em R&D no mundo em 2017 e 2018 | Reprodução: SpendMeNot

Logo, se até empresas enormes, com faturamentos bilionários e milhões de clientes, investem em pesquisa e desenvolvimento para entregar sempre o que há de melhor, não há como começar uma startup sem ter essa mentalidade de melhoria contínua.

Leia também: Bootstrapping: o que é e como fazer?

Quais são os caminhos para começar uma startup?

As três dicas anteriores são muito valiosas, mas, além delas, é importante saber que existem diferentes meios para colocar o seu plano em prática, como os seguintes:

User entrepreneurship: resolver suas dores ou as de alguém próximo

O primeiro caminho está muito ligado com os dois passos que vimos anteriormente. Afinal, no modelo de user entrepreneurship (ou empreendedorismo do usuário), o objetivo é resolver suas próprias dores ou as de alguém próximo, como amigos, familiares e colegas.

O Dropbox é um exemplo vivo disso, como mostra uma matéria da Forbes. Drew Houston, fundador da empresa, faria uma viagem de quatro horas de Boston até Nova York no final de 2006 e pretendia trabalhar com programação durante este intervalo, que era o que fazia, mas havia esquecido de levar seu pen drive.

O resultado disso foi que ele não tinha acesso aos códigos que já tinha escrito. Este problema, porém, resultou no surgimento de outra ideia: a possibilidade de sincronizar arquivos pela internet.

Hoje, passados mais de 14 anos, o Dropbox está avaliado em mais de US$ 9 bilhões, o que provou que não era apenas Houston que tinha este problema, mas sim milhares de outras pessoas.

Não podemos deixar de destacar também a Easy Taxi, que surgiu de um problema enfrentado por Tallis Gomes: a dificuldade de pedir um táxi no Rio de Janeiro em uma tarde chuvosa.

Isso o motivou a criar um serviço para pedir táxis pelo celular, que seria bom tanto para os passageiros, que teriam mais praticidade, quanto para os taxistas, que conseguiriam atender a um maior número de demandas sem precisar depender apenas das cooperativas de táxi.

A ideia se provou excelente, pois a Easy Taxi foi vendida para a Cabify em 2017, avaliada em R$ 1 bilhão, como mostra essa matéria da Exame.

Vantagens do user entrepreneurship

  • Como é um problema mais próximo, você entende mais sobre ele, ou seja, carrega uma expertise importante para saber do que os clientes realmente precisam.
  • Também por ser algo próximo, é mais fácil testar potenciais soluções com quem realmente passa por aquele problema, desafio ou dificuldade.
  • Além de entender o problema, você também conhece as características de quem o enfrenta, o que pode ajudá-lo a definir seu e, se quiser um nível ainda mais profundo de informações, seu mapa da empatia.

Desvantagens do user entrepreneurship

  • Por ser algo que afeta a você ou a pessoas próximas, pode ser que haja um viés sobre aquele problema, o que possivelmente te fará deixar de enxergar alguns pontos importantes sobre o negócio.
  • Também por essa proximidade com o problema e quem o enfrenta, a resistência às mudanças no negócio ainda incipiente pode ser maior.
  • Por fim, pode ser difícil criar uma solução para atender a pessoas tão próximas, já que haverá um grande desejo por entregar o melhor possível desde o início, o que foge do princípio do MVP, que é oferecer algo funcional e barato já no começo, ainda que simples, para melhorá-lo com o passar do tempo.

Aprenda também: O que é Lean Startup: o conceito que todo empreendedor deveria conhecer

Copycat: basear-se em modelos que já deram certo

Você já deve ter ouvido a frase “nada se cria, tudo se copia”. Não se sabe ao certo quem a inventou, já que ela é atribuída a diferentes personagens, de Pitágoras a Lavoisier.

Mesmo que o autor não seja conhecido, sua veracidade é quase que inegável. Afinal, ainda que de maneira parcial, até mesmo as novidades possuem elementos similares a outras soluções previamente existentes.

Quem pensa em como começar uma startup não necessariamente precisa criar algo novo, já que muitas companhias de enorme sucesso surgiram de modelos, produtos e serviços que já existiam, sendo que o desafio neste caso era oferecer algo ainda melhor ou que chamasse mais a atenção dos clientes.

De fato, não há nada de errado com o copycat (desde que não seja uma cópia completa, é claro). No final das contas, o que vai contar não é necessariamente ser o primeiro, mas sim ser aquele com maior capacidade de execução.

A 99 (antiga 99 Táxi) é um ótimo exemplo de copycat. Baseando-se em um modelo trazido pela Easy Taxi, a 99 foi vendida por um valor maior que a Easy, o que comprova como a iniciativa deu certo.

Neste caso em específico, copiou-se um modelo que já existia dentro do próprio país. Porém, cabe destacar também um conceito chamado de tropicalização, que ocorre quando um modelo que já deu certo fora do país é adaptado para a realidade nacional e aplicado dentro dele.

Um exemplo de copycat e tropicalização ao mesmo tempo vem da Yellow, com seu aluguel de patinetes motorizados que começou a operar no Brasil em agosto de 2018. A inspiração veio de fora, como por meio da Lime, uma das maiores empresas do segmento, que foi fundada em janeiro de 2017.

Na verdade, olhar para a concorrência e ver o que pode ser aprendido com ela é algo extremamente positivo, resultando no conceito de benchmarking. Vale destacar uma frase de Abílio Diniz, presidente do conselho de administração da BRF e fundador do Grupo Pão de Açúcar:

“Na minha vida, eu sempre fui muito mais copiador do que um inventor. [...] Em todos os negócios que eu tinha: vamos fazer uma coisa nova, quem é o melhor no mundo que está fazendo isso? Vai lá, aprende, copia e, se puder, vem pra cá e faz melhor.”

Vantagens do copycat

  • Maior chance de sucesso, já que o modelo mostrou-se bem sucedido em outras ocasiões, seja no mesmo país de atuação ou fora dele.
  • Maior clareza no caminho a seguir, como ocorre por meio da observação do que a empresa usada como inspiração fez.
  • No caso de soluções que já existem no mesmo país, não existe a necessidade de educar um novo mercado, pois o público já conhece sobre aquilo.
  • Fenômeno da parasitagem de CAC, já que adquirir novos clientes para algo já conhecido tende a ser bem mais barato do que quando se trata de uma novidade.

Desvantagens do copycat

  • No caso de empresas que já atuam no mesmo país, a startup já nasce com concorrência.
  • Para empresas que se basearam em modelos usados em outros países, existe o risco deste grande player internacional querer investir pesado no país, competição que se tornaria complicada pelo maior poderio financeiro de quem já fez sucesso em outras regiões.
  • Há muita expectativa de funcionamento naquilo que já existe. Em outras palavras, é praticamente obrigatório entregar algo melhor que a outra solução, quer em funcionalidades ou em preço.
  • Sem inovar muito, a tendência é a de não ser o primeiro do mercado (o que nem sempre é algo ruim, como já foi explicado no artigo sobre o que é Market Share.

Intraempreendedorismo: empreender dentro de negócios já existentes

Outra possibilidade é a do intraempreendedorismo (ou intraentrepreneurship), que consiste em empreender dentro de um negócio que já existe, seja uma startup ou não.

Basicamente, isso pode acontecer de várias formas, como quando se ajuda a empresa a criar um novo produto; quando existe o desejo de melhorar processos internos; ou mesmo quando se cria algo novo com apoio do negócio atual.

Essa é uma iniciativa com muito potencial de trazer bons frutos. Um ótimo exemplo é o da AWS, da Amazon. O objetivo da AWS era ser uma solução interna para a Amazon, mas o resultado foi algo de tamanha qualidade que teve potencial para se transformar em um negócio totalmente novo.

De acordo com a CNBC, no Q1 2021, a AWS gerou uma receita de US$ 13,5 bilhões, 12% do faturamento total da Amazon, tudo graças a um projeto inicialmente interno.

No Brasil, há vários casos de intraempreendedorismo, como o LuizaLabs, laboratório de inovação do Magazine Luiza; e a Oxigênio Aceleradora, aceleradora de startups da Porto Seguro.

Fora do país, exemplos não faltam. No Google, 20% do tempo dos colaboradores é empregado em projetos que não necessariamente estão ligados com suas funções na empresa e que não precisam pagar dividendos de imediato, mas se mostram como boas oportunidades de geração de receita a médio e longo prazo.

De acordo com a Inc., vários serviços derivaram de tais iniciativas, como Google News, AdSense e Gmail.

Funcionários do Google conversando, demonstrando o intraempreendedorismo endossado pela empresa
Google incentiva seus funcionários ao intraempreendedorismo, o que já resultou em ideias como Google News, AdSense e Gmail | Reprodução: Google

Vantagens do intraempreendedorismo

  • Com incentivos, as empresas dão recursos para o surgimento de novos negócios, algo que talvez não seria possível para quem tinha interesse em começar uma startup, mas não tinha como investir nela.
  • Como é um projeto em que não há uma “responsabilidade” em entregar resultados financeiros rapidamente, os colaboradores sentem-se mais livres para exercer sua criatividade, o que pode resultar em boas ideias.

Desvantagens do intraempreendedorismo

  • Por vezes, devido à restrições estruturais da companhia, os projetos inicialmente planejados podem não ser postos em prática.
  • A burocracia do compliance pode dificultar o andamento de determinados projetos.
  • Caso a startup dê certo e comece a gerar resultados financeiros significativos, os ganhos não serão tão elevados quanto se aquela fosse uma ideia colocada em prática fora da estrutura de uma empresa.

Busca de oportunidades: empreender em mercados com amplo potencial, mas fora de sua expertise

Por fim, temos também a busca de oportunidades, que ocorre quando se deseja empreender em mercados que demonstram um bom potencial, mas sem que o fundador tenha experiência neles.

Quem tem uma boa mente empreendedora consegue encontrar oportunidades onde a maioria das pessoas não enxerga. Porém, acontece que isso às vezes se dá em segmentos que fogem da expertise de quem teve a ideia.

Neste caso, costuma haver maiores dificuldades do que quando se empreende em algo com conhecimento prévio, como é o caso do user entrepreneurship, especificamente.

Para trazer o conhecimento necessário para um investimento assertivo, os fundadores procuram por sócios e/ou parceiros com essa expertise ou mesmo fazem pesquisas de mercado para enriquecer sua bagagem e conseguir encontrar boas oportunidades.

Este modelo não desabona o surgimento de ideias relevantes em outras áreas. As próprias Easy Taxi e Singu, ambas fundadas por Tallis Gomes, são ótimos exemplos de busca de oportunidades, já que ele vislumbrou um mercado saudável, porém com assuntos que não eram de seus domínios.

Se já vimos que a Easy Taxi foi uma startup muito bem-sucedida, cabe aqui falar sobre a Singu, que ainda não comentamos previamente. O marketplace de serviços de beleza e bem-estar foi criado em 2015 por Tallis em uma ideia disruptiva, conectando artistas (profissionais independentes) com clientes.

A ideia chamou a atenção da Natura, que investiu na Singu e, inclusive, pode passar a ter a totalidade do negócio no futuro. A união resultou em uma plataforma que dá a milhares de consultoras de beleza a oportunidade de gerar mais renda.

Porém, vale destacar que a busca de oportunidades é indicada para quem já tem experiência com empreendedorismo. Nas ocasiões da fundação da Easy Taxi e da Singu, Tallis já sabia como começar uma startup, pois tinha uma boa trajetória empreendedora, haja visto que começou a empreender aos 14 anos de idade.

Tallis Gomes Singu
Tallis fundou a Singu, marketplace de serviços de beleza e bem-estar, em 2015. Empresa recebeu investimento da Natura em 2020 | Reprodução

Outro exemplo de sucesso é da Netflix. É algo mais conhecido que a empresa antes trabalhava com o aluguel de filmes em mídia física, enviando-os às residências dos clientes. Porém, a plataforma de streaming resultou de um brainstorming com várias outras ideias, ou seja, não foi um tiro no escuro.

Os resultados hoje são mais do que comprovados, já que a empresa é avaliada em mais de US$ 260 bilhões, sendo uma verdadeira gigante do streaming de vídeos.

Vantagens da busca de oportunidades

  • O empreendedor se vê forçado a estudar e aprender muito para conseguir atuar em uma área que não é de sua especialidade, o que resulta em um preparo sólido e bastante fundamentado.
  • Justamente por conta deste preparo, o empreendedor pode tornar-se um especialista, superando até mesmo quem já tinha afinidade com aquela indústria, mas não buscou a mesma capacitação.

Desvantagens da busca de oportunidades

  • Não é um modelo recomendado para quem está começando a empreender, dados os desafios adicionais.
  • O menor conhecimento e vivência na indústria escolhida podem dificultar o surgimento de uma boa ideia e uma execução exemplar.
  • Como não é uma área de interesse original do empreendedor, pode ser que ele não tenha paixão pelo que faz, o que torna o processo mais complicado.

Confira também: Modelo de negócios: o que é, como criar e exemplo

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